Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A organização Plan International reclamou domingo uma “acção global” para pôr fim ao “problema universal” da Mutilação Genital Feminina (MGF), prática a que foram submetidas cerca de 200 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo.
"Esta prática prejudicial não está limitada a nenhuma região em particular e continua a ser um problema universal que requer uma acção global para garantir que todas as meninas, em todo o lado, possam viver livres desta prática”, vinca a organização, citada pela agência Europa Press.
A propósito do Dia Internacional de Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, que se assinala a 6 de Fevereiro, a Plan International denuncia que os actores humanitários, governos e doadores não estão a dar prioridade adequada ao combate à MGF. Recordando o objectivo fixado pelas Nações Unidas de eliminar a prática até 2030, a Plan International realça que "ainda só se comprometeram 11% dos fundos de ajuda ao desenvolvimento necessários para o conseguir”.
A Organização Não-Governamental destaca que, para alcançar aquele objectivo, há que atribuir "urgência” à prevenção e ao cuidado das sobreviventes, aumentando "substancialmente” os fundos para estes programas.
Os serviços de saúde sexual e reprodutiva, bem como os de protecção infantil, devem ser considerados essenciais e deve ser garantido o acesso para todas as mulheres e meninas, assinala.
Ao mesmo tempo, é preciso "envolver toda a comunidade” e comprometer todas as partes relevantes, incluindo "as próprias meninas, os pais, as avós, as mulheres anciãs, os líderes comunitários e religiosos, os homens e os rapazes, os profissionais de saúde, os professores, os magistrados”.
A organização recomenda ainda a inclusão da MGF nos currículos de educação sexual, sublinhando que a prática é "uma violação dos direitos humanos e uma forma de violência de género”.
A MGF pode resultar em "numerosos problemas de saúde e mesmo morte”, alerta, citando dados do Fundo das Nações Unidas para a População, que estima que 60 milhões de meninas estão em risco de ser submetidas à prática entre 2015 e 2030.
A Mutilação Genital Feminina consiste na retirada total ou parcial de partes genitais, com consequências físicas, psicológicas e sexuais graves, podendo até causar a morte.
A MGF é mantida em cerca de 30 países africanos, tendo igualmente migrado para a Europa, onde vivem cerca de 500 mil mulheres mutiladas.
Estima-se que em Portugal vivam 6.500 mulheres, na maioria originárias da Guiné-Bissau, vítimas de uma prática que é considerada crime autónomo desde 2015.
A Guiné-Bissau - onde a MGF é punida por lei desde 2011 - é o único país de língua oficial portuguesa que figura nas listas internacionais sobre a prática, com uma taxa de prevalência que afecta metade das mulheres.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou uma sessão extraordinária do Comité Central para 3 de Maio, na qual é esperada a escolha do candidato à sucessão de Filipe Nyusi como Presidente da República.
O Presidente do Senegal disse que está disponível a repensar as relações com a União Europeia (UE), a partir de uma base equilibrada e com vantagens mútuas, logrando afirmar os interesses do país no contexto europeu e mundial.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.