Política

Desafios do país na SADC analisados por embaixadores

Os embaixadores dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) acreditados em França analisaram, em Paris, os desafios da liderança angolana na organização regional.

09/02/2024  Última atualização 10H46
Guilhermina Prata propôs a realização de encontros regulares © Fotografia por: Edições Novembro
Durante a reunião, realizada quarta-feira, os embaixadores dos Estados-membros da SADC, de acordo com a Angop, partilharam as prioridades do mandato de Angola junto de seus pares da região.

Dentre estes objectivos do encontro, realce para o compromisso com o desenvolvimento industrial, segurança regional, consolidação da democracia e a auto-suficiência alimentar, como pilares do mandato angolano.

Durante o encontro, foram ainda discutidos temas como a segurança no Norte de Moçambique e na República Democrática do Congo (RDC), entre outros temas da subregião.

Os presentes destacaram, igualmente, a importância da cooperação regional e enfatizaram a necessidade de sensibilizar, em França, as autoridades da União Europeia para as questões cruciais enfrentadas pela Região Austral de África.

A iniciativa visou promover uma maior integração e diálogo entre os países membros, buscando encontrar soluções conjuntas para desafios comuns.

Os embaixadores expressaram apoio à proposta da diplomata angolana Guilhermina Prata em realizar encontros regulares para discutir questões multilaterais e fortalecer a cooperação entre os países da SADC.

A reunião serviu, igualmente, para discutir a comemoração do 23 de Março, Dia da Libertação da África Austral, tendo a embaixadora de Angola apresentado uma proposta para celebração da data, de forma conjunta, enfatizando a importância histórica e cultural do evento.

Guilhermina Prata considerou ainda o encontro como um passo significativo na promoção da unidade e cooperação entre os países da SADC e a demonstração do compromisso contínuo com o desenvolvimento e a estabilidade da subregião.

O encontro contou com a presença de representantes de 9 dos 13 países países da região acreditados em França, nomeadamente Mustaq Moorad (África do Sul), Olivier Rajohnson (Botswana), Vijanen Valaydon (Madagáscar), Judith Milena (Zâmbia), Alberto Augusto (Moçambique), Georges Tirant (Ilhas Seychelles), Abigail Shoniwa (Zimbabwe), bem como a encarregada de Negócios da República da Namíbia, Edna Stanley.

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