Sociedade

Distrito da Ingombota tem mais uma escola

Celeste de Melo

Jornalista

O Bairro Boavista, no Distrito Urbano da Ingombota, município de Luanda, conta com mais uma escola primária, inaugurada, segunda-feira, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

28/02/2024  Última atualização 10H25
Alunos visivelmente satisfeitos com a inauguração das salas © Fotografia por: Edições Novembro
A construção e apetrechamento do Complexo Escolar Primário Dom Bosco ficou orçada em mais de 500 milhões de kwanzas, financiados pela Sonils, na sequência do diagnóstico socio- económico da comunidade da Boavista, realizado pela empresa em 2021.

A escola comunitária tem 15 salas de aula, com capacidade para acolher cerca de 300 alunos.

O ministro elogiou as iniciativas do sector petrolífero que visam aumentar o número de infra-estruturas de impacto social nas comunidades.

"Agradecemos o compromisso das empresas petrolíferas como a Sonangol, Sonils e a todos que têm trabalhado e investido no desenvolvimento e bem-estar das comunidades”, sublinhou, tendo apelado ao director da escola, alunos e comunidade, no sentido de preservarem e cuidarem da sua manutenção.

O padre Edilson Caetano de Palma, director da instituição, mostrou-se satisfeito com a nova infra-estrutura e deu a conhecer que a sua abertura está prevista para o próximo ano lectivo.

"Anteriormente, tínhamos apenas oito salas da primeira à sexta classe, mas, com essas novas instalações, pretendemos leccionar do ensino primário às classes do primeiro ciclo, em dois turnos (manhã e tarde), com uma previsão de acolher cerca de 450 alunos”, disse.

Júlia Francisca, de 12 anos, estudante da sétima classe, manifestou-se satisfeita com a transformação da escola, que conta com novas carteiras e quadros, prometendo sensibilizar outros colegas a cuidar bem dela.

"Sinto-me muito feliz por terem reestruturado a nossa escola. Gostei de tudo e aconselho os meus colegas para que ajudemos os professores a cuidar bem da instituição, mantê-la sempre limpa e não deitar lixo no chão”, prometeu.

Professores também se manifestaram satisfeitos com as obras e agradeceram ao grupo Sonils pelo apoio prestado à comunidade.

"Estou bastante alegre, porque a Zona IC da Boavista precisava de uma escola com essa envergadura. Para dar sequência aos estudos, os meninos tinham que se deslocar para outras localidades”, disse Emílio Joaquim.

O professor defendeu a necessidade de se passar a ministrar aulas do segundo ciclo. "Temos a aspiração de passar a leccionar outras classes, de maneira que o aluno saia daqui formado e preparado para servir o mercado de trabalho”, sublinhou.

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