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EAU envia ajuda para civis em Khan Younis

Os Emirados Árabes Unidos lançaram uma grande operação para entrega de ajuda humanitária a Khan Younis, cidade no sul de Gaza e epicentro de meses de combates entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

21/04/2024  Última atualização 11H16
Agências apelam ao reforço do apoio à população de Gaza © Fotografia por: DR

Em comunicado, divulgado sexta-feira pela agência oficial de notícias WAM, os Emirados afirmam ser o primeiro país estrangeiro a prestar ajuda a esta cidade para onde os residentes começaram a regressar, após a retirada das tropas israelitas no início de abril, no final de vários meses de fortes combates.

No âmbito de uma vasta operação humanitária, "uma equipa de voluntários dirigiu-se a Khan Younis onde prestou a ajuda necessária às famílias palestinianas com o apoio dos Emirados Árabes Unidos", frisou a agência.

"Os Emirados Árabes Unidos são o primeiro país a chegar à cidade de Khan Younis (...) para entregar milhares de cestas básicas, alimentos e pão", acrescentou.  Desde a retirada do Exército israelita, milhares de pessoas deslocadas regressaram gradualmente às suas casas.

"Os Emirados Árabes Unidos pretendem reabilitar o complexo médico Nasser, na cidade de Khan Younis, para que possa retomar as suas actividades", noticiou ainda a WAM, lembrando que os "serviços, equipamentos hospitalares e pessoal médico deixaram de funcionar", devido aos combates.

 
Marcha pela libertação dos reféns israelitas

Um grupo de familiares dos reféns raptados pelo movimento islamita Hamas durante os ataques de 7 de Outubro, em que morreram mais de 1.200 pessoas, bloqueou, na sexta-feira, a principal autoestrada que liga Telavive e Jerusalém.

A macha de protesto contra o Governo do Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a quem exigem que tome as medidas necessárias para que os reféns sejam libertados e possam regressar a casa.

As famílias têm realizado numerosos protestos desde os ataques, que fizeram 240 reféns. O Exército israelita retaliou e lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que causou cerca de 40 mil mortos.

No entanto, o Hamas só aceitou libertar um pequeno grupo de pessoas no âmbito de um acordo temporário selado em Novembro, que também permitiu a libertação de dezenas de prisioneiros palestinianos das prisões israelitas.  

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