Em 26 jogos disputados, a equipa detém o melhor ataque, com 50 golos rubricados e 19 sofridos. Ao Jornal de Angola, o técnico nacional manifestou alegria pelo sucesso alcançado no Médio Oriente e revelou que a conquista tem um sabor especial. "Quando cheguei, a equipa já tinha feito cinco jogos e não foi fácil a adaptação. Culturalmente o país é muito diferente, comunicação difícil, ter de estar sempre com um tradutor, pois ninguém fala inglês, foi a parte mais difícil”.

Eddie Cardoso fez saber que no princípio teve de adaptar os métodos de trabalho, à realidade encontrada na Arábia Saudita: " Treinar em momentos do dia que não estava habituado, por exemplo à noite. O clube já tentava ser campeão há algum tempo e em poucos meses com a minha ajuda chegamos ao objectivo principal”.

O técnico angolano que também já orientou o 1.° de Maio de Benguela, em 2013, chegou na Arábia Saudita  em Outubro do ano passado, após passagem na I Liga da Estónia. A proposta financeira, segundo Eddie Cardoso, foi fundamental para aceitar o convite.

Em sete meses de trabalho ao serviço da formação Sub-20 do Al-Fayha Futebol Clube, o treinador de nacionalidade angolana espera concluir o mais rápido possível o curso da UEFA e perspectiva novos horizontes.

"As minhas ambições passam por finalizar a licença Pro, fazer carreira na Arábia Saudita e chegar à I Liga do país em curto prazo”, relatou.

 Gelson Dala é o actual melhor jogador angolano, na óptica de treinador: "Neste momento aquele está num patamar acima é o Gelson Dala. Sempre apresentou bom nível nas equipas onde passou. Prova disso são as exibições no CAN e o golaço na taça do Qatar”.