Segundo a cantora, o espectáculo é resultado da união de lideranças femininas, que juntas estão a mostrar o potencial das mulheres nos negócios e na música.

Com um repertório de sucesso, como "Água e Luz”, lançado em 2016, "Meu Herói”, de 2020, e "Emoções”, de 2023, Edmázia Mayembe é autora de temas de sucesso como "É Obra”, "Álibi Perfeito”, "Karma”, "Segredo” e "Alma Nua”.

Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, a assessora do evento, Paulina Sila, adiantou que o espectáculo promete unir homens e mulheres, numa noite de emoções e música, que será proporcionada pela artista anfitriã e a sua banda. O show, garantiu, vai contar com as participações da célebre banda guineense Tabanka Djazz, do brasileiro D’Black e do angolano C4 Pedro.

Nascida em 1 de Junho de 1990, em Luanda, Edmázia Dinis Mayembe revelou a sua paixão pela música muito cedo, pois com apenas oito anos já integrava um grupo musical liderado pela irmã, Nádia Mayembe, e João Bambila. A sua infância foi marcada pelas actuações na Igreja Pentecostal do bairro Chicala 2, onde deu os primeiros passos rumo à carreira musical.

Depois de sair do grupo da igreja, priorizou os estudos, mas a música nunca deixou de fazer parte da sua vida. Durante esse período, conheceu Mário Rui, um guitarrista que a apresentou a Totó e aos Géneses, e com eles gravou o álbum "Firmes”, que serviu de trampolim para colaborações com renomados artistas angolanos, como Os Kalibrados, Cage One e Heavy C.

O talento de Edmázia chamou a atenção de Anselmo Ralph, que a acolheu na sua produtora Bom Som. Embora o projecto de um primeiro álbum não se tenha concretizado ali, a experiência foi um degrau importante na carreira. Mais tarde, em parceria com "Punidor” e sob a produção de Heavy C, Edmázia Mayembe lançou o disco "Erro Bom”, que conquistou o coração dos amantes da boa música e foi patrocinado pelo empresário Leonel Piedade, da LP.