Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A campanha das presidenciais do dia 24 deste mês no Senegal continua bastante animada, com os candidatos empenhados na conquista do voto dos eleitores, depois de superada a crise “eleitoral”que quase paralisou o país, resultante do anúncio de adiamento das eleições de 25 de Fevereiro para 15 de Dezembro.
Os principais candidatos falam em vitória. Na corrida, estão 19 concorrentes apostados em suceder o Macky Sall na Presidência do Senegal, em virtude deste estar limitado por imperativo constitucional. De fora das presidenciais, ficaram, segundo RFI, Karim Wade, filho do antigo Presidente Andoulaye Wade, e o principal político da oposição Ousmane Sonko.
Os apoiantes do candidato do partido no poder acreditam que Amadou Ba pode aproveitar os momentos bem-sucedidos da governação de Macky Sall para conquistar a confiança dos senegaleses. Por sua vez, Ousmane Sonko afirmou, ontem, que o candidato presidencial que apoia Bassirou Diomaye Faye vai ganhar a primeira volta das presidenciais do dia 24, se não houver fraudes eleitorais. "Se as eleições correrem bem, não creio que tenhamos menos de 60%", disse Sonko na sua primeira aparição perante a imprensa em meses, no dia seguinte à sua libertação da prisão.
O discurso de fraude está a ser condenado por membros da sociedade civil e demais pessoas ligadas à CNE, alegando que pode aumentar a tensão na campanha e pôr em perigo o pleito, numa altura em que os candidatos deviam controlar os ânimos dos apoiantes.
No entanto, apesar da confiança num bom resultado, Sonko apelou, ainda assim, "ao povo senegalês para que se mantenha vigilante, especialmente porque circulam rumores de corrupção", sem referir exactamente um nome, deixando no ar a provocação.
O político da oposição do Senegal Ousmane Sonko fez, ontem, a sua primeira aparição pública em vários meses, um dia depois de ter sido libertado da prisão, na quinta-feira. De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Press (AFP), Sonko apareceu em público com o seu braço direito e candidato às presidenciais de 24 deste mês, Bassirou Diomaye Faye.
Vestido com uma túnica branca, Sonko, que há mais de dois anos se encontra envolvido num confronto com as autoridades, foi saudado por centenas de apoiantes que o esperavam perto do hotel onde deu uma conferência de imprensa, em Dakar, a capital do Senegal.
Vários milhares de pessoas saíram à rua na quinta-feira, à noite, para celebrar a libertação de Ousmane Sonko e Bassirou Diomaye Faye, cantando e dançando à porta da prisão de Cap Manuel, ao longo do percurso da sua comitiva e à porta da casa de Sonko, escreve a AFP.
Bassirou Diomaye Faye, candidato presidencial em substituição de Sonko e com o seu consentimento, fez uma breve aparição, levantando-se pelo tecto de abrir do seu carro para se dirigir à multidão, usando uma túnica azul, um boné branco e a Bandeira Nacional aos ombros.
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