O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola, Tulinabo Mushingi, considera que a Batalha do Cuito Cuanavale é um símbolo de sacrifício e de liberdade para os povos da África Austral, sendo que o seu legado deve ser inspirador para a juventude.
Tulinabo Mushingi fez este pronunciamento, sábado, por ocasião das comemorações do 36⁰ aniversário da Batalha do Cuito Cuanavale, que determinou a vitória das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e o fim da invasão estrangeira do regime sul-africano do apartheid.
Para o embaixador norte-americano, a paz vivida actualmente em Angola foi fruto da entrega de milhares de jovens angolanos que naquela altura deram as suas vidas pela causa da pátria, cujo legado deve ser guardado em memória para as novas gerações, de formas a aprenderem com os exemplos do passado.
"O mérito da paz vivida em Angola durante as últimas duas décadas deve ser dado aos angolanos e parceiros que combateram e derramaram o seu sangue para garantir a liberdade não só de Angola, como, também, de todos os países da África Austral que se sentiam inseguros por causa do regime do apartheid”, realçou.
O embaixador dos EUA reafirmou que o seu país vai continuar a apoiar os angolanos nos diferentes domínios, incluindo o da segurança, nas questões que têm a ver com a modernização das Forças Armadas Angolanas (FAA), com vista a garantir a estabilidade de Angola e de outros países.
Tulinabo Mushingi realçou, ainda, que a aposta dos EUA em modernizar as FAA não representa uma ameaça de guerra, mas sim um desafio para que Angola possa estar cada vez mais seguro, tendo em vista as possíveis ingerências internas e externas que possam perigar a estabilidade e a democracia.
"Nós devemos continuar a apoiar os esforços do povo angolano para promover a estabilidade e a segurança da nação, para que possam alcançar o desenvolvimento económico sustentável harmonioso”, sublinhou.
Na sua visão, a juventude deve continuar a compreender a razão do conflito armado em Angola e da Batalha do Cuito Cuanavale, em particular, que, por sinal, trouxe benefícios, incluindo aos países da região Austral do continente africano.
Tulinabo Mushingi defendeu que os demais países vizinhos têm que reconhecer o papel e esforço do povo angolano, desde os períodos pós-Independência até agora.
Orgulho africano
Por sua vez, a embaixadora de Moçambique em Angola, Osvalda Joana, considerou a vitória da Batalha do Cuito Cuanavale como um orgulho africano, pela bravura que os angolanos demonstraram para impedir todas as acções dos invasores sul-africanos do regime do apartheid e libertar a África Austral.
Osvalda Joana referiu que, por este facto, a Batalha do Cuito Cuanavale deve ser encarada como um nobre gesto da humanidade e o seu legado tem de ser bem preservado pelas actuais e gerações futuras.
A embaixadora de Moçambique em Angola disse que o seu país apoia, sem sombra de dúvidas, a elevação do sítio histórico da Batalha do Cuito Cuanavale como Património da Humanidade.
O Triângulo do Tumpo, local que acolheu os últimos confrontos da Batalha do Cuito Cuanavale, em que as FAPLA impuseram uma estrondosa derrota às tropas sul-africanas do regime do apartheid, foi classificado como sítio histórico nacional, de acordo com um Decreto Executivo nº 02/18, de 22 de Março.
Osvalda Joana assegurou que o seu país não vai poupar esforços para que o sítio histórico da Batalha do Cuito Cuanavale seja, na realidade, classificado como Património da Humanidade.
Nicolau Vasco e Carlos Paulino | Cuito Cuanavale
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