Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a afirmar que as operações terrestres ocidentais na Ucrânia podem ser necessárias "a dada altura", em declarações após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Primeiro-Ministro polaco, Donald Tusk.
"Talvez a dada altura - não quero, não vou tomar a iniciativa - tenhamos de ter operações no terreno, sejam elas quais forem, para contrariar as forças russas", disse Macron em entrevista com o Le Parisien na sexta-feira, divulgada ontem pela publicação francesa, no regresso de Berlim, onde se encontrou com os líderes alemão e polaco.
"A força da França é que somos capazes de o fazer", acrescentou.
Na capital alemã, Emmanuel Macron encontrou-se com o chanceler Olaf Scholz e o Primeiro-Ministro polaco, Donald Tusk, numa demonstração de unidade entre os três países.
As repetidas declarações de Emmanuel Macron, recusando-se a excluir o envio de tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia, causaram confusão entre os aliados de Paris, liderados pela Alemanha e suscitaram a desaprovação quase unânime da oposição em França.
Na sua entrevista ao Le Parisien, o Presidente francês rejeitou qualquer desacordo no seio do eixo franco-alemão sobre esta questão.
"Quis vir muito rapidamente à Alemanha para não iniciar um debate sobre divergências estratégicas que poderiam existir: elas não existem", sublinhou.
"Nunca houve qualquer desacordo entre mim e o chanceler. Temos pontos de vista muito semelhantes sobre os objectivos e a situação.
É a forma como os traduzimos que é diferente", continuou sublinhando as diferenças das "culturas estratégicas" dos dois países.
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