Rosalina Silva, uma das prelectoras, disse que a Rainha Njinga Mbandi é um espelho para as mulheres modernas, que, pela inteligência e táctica de persuasão e negociação, conseguiu defender o seu povo.

Actualmente, existem mulheres batalhadoras, tal como Njinga Mbandi que precisam de impulso para vencerem na vida, sendo que a rainha deve servir de  inspiração para elas, uma vez que está comprovado que as mulheres são capazes de exercer cargos que anteriormente eram vistos como exclusivos para homens.

Florinda Ricardo, organizadora do evento, explicou que o encontro teve uma abordagem no campo histórico, político, económico, sociocultural e psicológico, em torno da Rainha Njinga Mbandi.

Belarmino Ndoluka, moderador do encontro, referiu que num país maioritariamente machista os homens têm estado a aceitar cada vez mais o posicionamento e o lugar da mulher, por se observar uma sociedade mais aberta.

O moderador afirmou que, embora a classe feminina sempre tenha sido vista como fragilizada, com o avanço das sociedades, as mulheres foram conquistando o seu lugar, sendo que os homens devem se sentir livres para coabitarem com elas onde for necessário.

A Associação Rainhas de Angola é uma organização de carácter filantrópico.