Economia

Empresa obtém 1,3 mil milhões de dólares para implantar FPSO no Bloco 16/06

A empresa de infra-estruturas e tecnologia energética da Malásia Yinson Production concluiu, com sucesso, a negociação de um empréstimo de 1,3 mil milhões de dólares para a construção de um navio flutuante de armazenamento, produção e descarga (FPSO) em Angola.

10/05/2024  Última atualização 11H05
Presidente executivo da Yinson, Markus Wenker © Fotografia por: DR

O financiamento, negociado por um consórcio de 13 credores liderado pelo Standard Chartered Bank, cobre a pré e pós-entrega do mecanismo, de acordo com informações difundidas na quarta-feira  pelos consultores da Capital Energy & Power.

Composto por três tranches garantidas "pari-passu" e vencimentos escalonados de até 10 anos, o financiamento multi-tranche vai cobrir todo o desenvolvimento do FPSO, o qual vai ser implantado no Projecto de Desenvolvimento Integrado do Pólo Oeste Agogo, no Pólo Oeste do Bloco 15/06, no offshore angolano, tendo uma capacidade de produção de 120 mil barris por dia.

O presidente da Comissão Executiva da Yinson Production, Markus Wenker, é citado a afirmar que a transacção não é apenas o maior financiamento da empresa até ao momento, mas a estrutura comercial de múltiplas parcelas, a primeira do género na indústria.

"A transacção aumenta significativamente a eficiência do financiamento em comparação com estruturas tradicionais, ao mesmo tempo que diversifica a base de financiamento através da combinação de diferentes grupos de credores numa única transacção”, disse o gestor.

A Yinson Production obteve um contrato para o fornecimento, operação e manutenção do FPSO Agogo em 2023, com o período do contrato cobrindo 15 anos, com períodos adicionais opcionais de até cinco anos.

Em 2022, a Yinson Production celebrou um acordo com a Azule Energy para o fornecimento de um FPSO e para iniciar as actividades preliminares do Projecto de Desenvolvimento Integrado do Pólo Oeste Agogo no Bloco Offshore 15/06, num negócio de 218 milhões de dólares.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia