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A estreia do monólogo “Histórias do Cassua” acontece, quarta-feira, a partir das 19h30, no espaço Resgarte Teatro Bar, e dois dias depois será exibida no auditório Njinga Mbande. A peça tem a produção da Ajaluz e foi concebida por António Custódio “Kali Toso”.
"Histórias do Cassua” leva ao palco a veia do encenador Beto Cassua como actor e contador de histórias, já que é reconhecido e aclamado como encenador e director de teatro do Etu Lene, onde a peça "O Feiticeiro e o Inteligente”, na qual o personagem Kamba Mbiji é uma das principais referências. "O Taxista e a Sogra”,”Uíje Uijia”, "Ukumbo”, "Marcas do Passado”, "Balumuka” e "Titanic” estão entre as mais de vinte obras que encenou.
A apresentação do projecto aconteceu no Resgarte Teatro Bar, local do primeiro espectáculo. Com o protagonista estiveram António Custódio, da Ajaluz, Liliana Nzinga e Marcelina Ribeiro, que assumem a direcção artística, e Plácido Lopes "Dom Mimas”, como produtor executivo.
Na ocasião, Beto Cassua, nas vestes de actor e contador de estórias, explicou que busca as inspirações em factos que vivenciou. "Eu sempre gostei de ouvir os mais velhos, na altura eles contavam estórias e eu ficava sempre lá preso, porque faziam bem à alma. Na escola, quando mandavam fazer a redacção, eu era bom na composição, fazia com alma e gostava, também, de ir à luta pelos meus interesses” disse.
Quanto ao conteúdo a ser exibido revelou que o que vai "apresentar são histórias que vivi, são factos reais e apenas uma é ficcionada”, acrescentando que outro aspecto determinante neste trabalho é "o Rangel, bairro onde eu nasci e era extremamente violento, as crianças cresciam neste ambiente e algumas foram desviadas, mas eu não tive tempo, porque sempre busquei ficar com os mais velhos”, contou.
Por sua vez, Kali Toso, responsável da Ajaluz e mentor do projecto, explicou que "Histórias do Cassua” é uma iniciativa que surgiu em 2018 quando foi lançada a proposta ao Beto Cassua e que só aceitou o convite a 15 de Maio de 2023.
O mentor do projecto acrescentou que está a realizar um sonho com o encenador do grupo Etu Lene e dramaturgo da peça "O Feiticeiro e o Inteligente”. "Temos a certeza de que levará muita gente em delírio nos mais diferentes palcos com as performances hilariantes do Beto, que é um bom contador de histórias”.
Liliana Nzinga, Marcelina Ribeiro e Dom Mimas, elementos da direcção artística e produção executiva, afirmaram que tem sido uma experiência interessante, com uma situação de papéis invertidos. "Hoje nós é que estamos a orientar o Beto Cassua como actor, às vezes ele pensa que é o encenador, mas estamos a fazer o nosso trabalho e o resultado final esperamos que gostem”. O projecto tem como parceiros oficiais Agnela Barros Wilker, antropóloga e directora da Casa de Cultura, e Liliana Nzinga, actriz e directora artística.
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