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A amizade entre a artista Graça Morais e o escritor José Saramago vai ser evocada, amanhã, numa exposição com as obras de ambos e inéditos de um colectivo de artistas na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Intitulada "O Ano de 1933 - Graça Morais - José Saramago”, a exposição vai ser inaugurada amanhã, às 18h00, com a performance "Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, de Sílvia Penas, segundo a organização.
Nesta mostra, será abordada "a amizade e o fértil encontro entre o escritor e a pintora, testemunhados pelos trabalhos agora expostos em reproduções de nove dos 10 desenhos feitos por Graça Morais para a segunda edição, há muito esgotada, do livro ‘O Ano de 1993’ (1987) e o retrato do escritor, executado algum tempo após o seu falecimento”.
O cruzamento entre a escrita de José Saramago e a pintura de Graça Morais será também evocado no projecto inédito concebido para esta exposição, os caligramas que animam o espaço expositivo, realizados por um colectivo de artistas-criadoras em formação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Vigo, sob a direcção de Sol Alonso, segundo informação no ‘site’ da faculdade.
"O Ano de 1993” é um poema filosófico estruturado a partir da compilação de trinta textos alegóricos em prosa poética, cujo primeiro poema foi escrito em Março de 1974.
A obra foi concluída e publicada em 1975, "já depois da Revolução dos Cravos, num contexto de incerteza do rumo que iria ser tomado pela jovem democracia, e daí a construção de uma narrativa não-linear que referencia a repressão sobre a sociedade, a resistência, a violência revolucionária e, sempre, o desejo de liberdade e a esperança”.
"Graça Morais produziu uma série de dez desenhos que estabelecem um jogo com a natureza fragmentária da narrativa saramaguiana. As suas composições apresentam figuras e ambientes que referenciam a guerra e a violência, o brutalismo sexual e o erotismo, encontrando correspondência nos textos de José Saramago. Contudo, a pintora recusou a ilustração directa, antes optando por (re)criar segmentos daquele universo onírico e poético, ampliando o seu valor estético e poético”, descreve o mesmo texto.
Esta mostra, bem como a performance de Sílvia Penas, foram concebidas em 2022 por ocasião da comemoração do centenário do nascimento de José Saramago e, este ano, é apresentada em Lisboa, assinalando duas outras efemérides: o 50º aniversário do 25 de Abril de 1974 e os 50 anos de carreira da pintora Graça Morais, nascida em 1948.
A exposição "O Ano de 1933 - Graça Morais - José Saramago” tem comissariado de Burghard Baltrusch, Egídia Souto e Joana Baião, e vai estar patente até 30 deste mês.
A organização e produção é da Cátedra Internacional José Saramago da Universidade de Vigo, em Espanha, do Laboratório de Artes na Montanha -- Graça Morais, Instituto Politécnico de Bragança, e da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, em colaboração com o Centro de pesquisa dos Países Lusófonos, Universidade Sorbonne Nouvelle, em Paris, França.
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