A inclusão dos técnicos das áreas das TCIs, salientou, garante a sustentabilidade na implementação dos cursos em B-Learning, uma metodologia de ensino com transmissão de conteúdos à distância e presencial. "Eles são os responsáveis pela manutenção do ambiente virtual de aprendizagem (plataformas de ensino online), através das quais os estudantes terão acesso aos conteúdos", ressaltou.

A segunda edição da capacitação em B-Learning para as instituições de Ensino Superior angolanas está a decorrer no Hotel Monalisa, em Talatona, Luanda, numa iniciativa do MESCTI, em parceria com o Programa de Apoio ao Ensino Superior (UNI-AO), financiado pela União Europeia.

A formação, ministrada pela Digital Factory, está a capacitar 52 docentes e técnicos de dez instituições de Ensino Superior, localizadas nas províncias de Benguela, Cuanza-Sul, Huíla, Luanda, Malanje e Namibe. O curso conta com aulas presenciais e à distância. A coordenadora do programa UNI-AO, Miriam Bacchin, disse que o objectivo é contribuir para a diversificação da economia angolana através do apoio à formação de quadros qualificados em sectores prioritários para o desenvolvimento do país.

Actualmente, o programa financia 29 cursos de pós-graduação, mestrado, doutoramento e especializações previamente seleccionadas. "Na primeira edição foram formados 57 docentes e técnicos", disse. 

Na ocasião, a representante da União Europeia, Isabel Emerson, afirmou que a instituição, enquanto parceira mundial para a Educação, está comprometida em apoiar Angola, dando primazia à promoção das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.