Sociedade

Especialistas debatem situação do autismo

Miguel Brás

Jornalista

O autismo, da infância à vida adulta, foi tema de um seminário, realizado em Luanda, com a participação de especialistas angolanos e brasileiros nas áreas de Análise do Comportamento Aplicada, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Psicologia.

08/05/2024  Última atualização 11H40
© Fotografia por: DR

Durante o encontro, realizado sábado, no Hotel de Convenções de Talatona (HCTA), em Luanda, os especialistas trocaram experiências e destacaram a importância de haver maior identificação de sinais, intervenção e tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A investigadora Elisabeth Cardoso, da Faculdade de Medicina, da Universidade Agostinho Neto, explicou que a falta de estudos sobre o TEA é preocupante. "O autismo não afecta só a pessoa diagnosticada, mas, essencialmente, a família. Por isso, é preciso que hajam políticas públicas para que as famílias possam conseguir gerir, adequadamente, a situação”, explicou.

De acordo com os estudos existentes, destacou, o Brasil e Portugal lideram a lista dos destinos para o tratamento da pessoa com autismo. Com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Angola estima-se que existam cerca de 576 mil autistas, dos quais 157 mil estão a viver na província de Luanda.

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