Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
As autoridades norte-americanas aprovaram planos para uma série de ataques a alvos - incluindo pessoal e instalações iranianas - na Síria e no Iraque. É a resposta aos ataques contra as forças norte-americanas na região, incluindo o ataque com drones no domingo que matou três militares dos EUA na base da Torre 22 na Jordânia, perto da fronteira com a Síria.
Segundo a CBS News, os ataques vão decorrer ao longo de vários dias e as condições meteorológicas serão um factor importante. Uma vez que os Estados Unidos têm capacidade para efectuar ataques com mau tempo, mas preferem ter uma melhor visibilidade dos alvos seleccionados como salvaguarda para não atingirem inadvertidamente civis que possam deslocar-se para a área no último momento.
O Presidente Joe Biden afirmou, na terça-feira, que tinha decidido como responder a um ataque de drones no Nordeste da Jordânia, perto da fronteira com a Síria, esta semana, que matou três militares americanos e feriu mais de 40. Os EUA atribuíram o ataque a militantes apoiados pelo Irão.
"Este é um momento perigoso no Médio Oriente", disse Austin, referindo que a guerra em curso de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e os ataques dos rebeldes Houthi no Iémen contra a navegação comercial no Mar Vermelho também estão a acontecer na região.
Para o secretário da Defesa, este é o momento de desac- tivar "ainda mais” as milícias apoiadas pelo Irão que atacaram forças e navios dos Estados Unidos no Médio Oriente.
"Continuaremos a trabalhar para evitar um conflito mais alargado na região, mas tomaremos todas as medidas necessárias para defender os Estados Unidos, os nossos interesses e o nosso povo, e responderemos quando escolhermos, onde escolhermos e como escolhermos", realçou.
"Penso que todos reconhecem o desafio associado a garantir que possamos responsabilizar as pessoas certas", afirmou, acrescentando que não existe uma "fórmula definida para o fazer".
Vários grupos apoiados pelo Irão aumentaram os ataques contra entidades ligadas aos EUA e a Israel desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 7 de Outubro.
Os houthis, apoiados pelo Irão no Iémen, por exemplo, têm multiplicado os ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, o que levou os EUA e aliados a contra-atacarem.
Um oficial da Defesa dos EUA disse à CBS que um drone foi abatido na madrugada de quinta-feira no Golfo de Aden, enquanto um marítimo não tripulado foi atingido e destruído no Mar Vermelho.
Dois mísseis balísticos antinavio foram lançados de áreas controladas pelos houthis, no Iémen, na tarde de quinta-feira, enquanto um cargueiro de bandeira liberiana se encontrava no Mar Vermelho, informou o Comando Central. Os mísseis caíram na água e não atingiram o navio.
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