Jorge António, 40 anos, residente no bairro Miradouro, disse que a ravina está a progredir rapidamente e quando chove a situação torna-se mais complicada, o que obriga os moradores da zona a ficarem em alerta, porque pode causar muitos danos humanos e materiais.

Acrescentou que vários camiões-cisterna, carregados com água captada a partir da represa da Santa Isabel, deixaram de circular na zona, devido ao perigo.

"É muito complicado voltar a circular na via, principalmente com a cisterna carregada. Deixei de carregar água na girava da Santa Isabel, porque o perigo é eminente e prefiro evitar males maiores”, disse o camionista Mateus Jacinto.

O director do Gabinete Provincial das Infra-Estruturas e Serviços Técnicos, Emir Francisco Pedro, explicou que já foi feito o levantamento pela empresa chinesa de construção civil CCTCE, responsável pela contenção das ravinas na zona de Cahenda, arredores da cidade de Camabatela (Ambaca), e Pamba de Sonho (Samba-Caju), bem como pela empresa 7 Cunha, cujos resultados poderão ser apresentados em breve.

Na província do Cuanza-Norte, acrescentou, estão catalogadas 45 ravinas, entre as quais 12 se encontram no município de Cazengo, com maior realce em Ndalatando.