Mundo

EUA protege unidades críticas de ciberataques

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou novas medidas para proteger e melhorar a resistência das infra-estruturas críticas dos EUA em sectores como Energia e serviços financeiros contra perigos "actuais e futuros", incluindo ameaças cibernéticas chinesas.

03/05/2024  Última atualização 15H10
Biden orienta melhoria e gestão do risco em áreas-chave © Fotografia por: DR

Biden assinou um Memorando de Segurança Nacional (NSM), que substitui a actual legislação sobre política de infra-estruturas, em vigor desde 2013, quando foi emitida pelo ex-Presidente Barack Obama (2009-2017).”Os bons investimentos exigem que se tomem medidas para gerir o risco e, no caso das nossas infra-estruturas, isso significa criar resiliência a todos os perigos desde o início e desde a concepção”, declarou a Casa Branca, num comunicado citado na quarta-feira pelo Notícias ao Minuto.

No caso da pirataria informática, o departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, a 31 de Janeiro, uma operação em que desmantelou centenas de routers sediados nos Estados Unidos "desviados por piratas informáticos ao serviço do Governo chinês".

"Os piratas informáticos chineses estão a visar infra-estruturas civis críticas dos EUA, posicionando-se para causar danos reais aos cidadãos e comunidades norte-americanas em caso de conflito", alertou, na altura, o director do FBI, Christopher Wray.

A administração Biden está a utilizar a agenda presidencial "Investing in America" para modernizar uma política com uma década que assistiu a muitos avanços tecnológicos, como a inteligência artificial (IA).

No âmbito desta política, Biden reservou 50 mil milhões de dólares especificamente para reforçar as infra-estruturas em 4.000 projectos.

Entre as medidas, o novo memorando propõe que o departamento de Segurança Interna apresente, regularmente, planos nacionais de gestão de riscos que descrevam os esforços do Governo para proteger as infra-estruturas críticas.

Também dá instruções à comunidade de Inteligência norte-americana para recolher, produzir e partilhar informações sobre infra-estruturas críticas com os departamentos e agências federais, parceiros estatais e locais e proprietários e operadores.

A este respeito, o NSM, de acordo com a declaração da Casa Branca, reconhece que os proprietários e operadores do sector privado destas infra-estruturas são, frequentemente, "a primeira linha de defesa contra os adversários que visam os bens e sistemas mais críticos da nação" e, por conseguinte, aumenta os seus requisitos mínimos de segurança e resiliência.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Mundo