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EUA sanciona figuras ligadas à al-Shabab

Os Estado dos Estados Unidos da América aplicaram, terça-feira, sanções a 16 entidades e outras pessoas, por, alegadamente, envolvimento numa rede terrorista que vai desde o Corno de África aos Emirados Árabes Unidos e Chipre, e que apoia o grupo al-Shabab, anunciou a CNN.

13/03/2024  Última atualização 08H20
Sanciona figuras ligadas à al-Shabab © Fotografia por: DR
"A ameaça colocada pelo al-Shabab (grupo radical islâmico) não está limitada à Somália; as receitas são canalizadas para outros grupos ligados à al-Qaeda, a nível mundial, e ajudam a financiar a ambição global de realizar actos terroristas e prejudicar a boa governação", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller.

 As acções agora anunciadas "reflectem as prioridades do contraterrorismo na Somália e sustentam a relação dinâmica" que os EUA têm mantido com o Governo somali para "contrariar as ameaças terroristas que põem o povo em perigo e minam as suas comunidades", lê-se no comunicado de imprensa divulgado pela CNN.

 Entre os nomeados no texto está o grupo Haleel Commodities, com sede no Dubai, as suas subsidiárias no Chipre, Quénia, Uganda e Somália, a empresa dos Emirados Árabes Unidos Qemat Al Najah General Trading e os cidadãos Faysal Yusuf Dini e Hassan Abdirahman Mahamed, entre outros. O grupo radical de cariz islâmico al-Shabaab gera mais de 100 milhões de dólares (91,5 milhões de euros) de receitas anuais, dizem ainda os Estados Unidos na nota que dá conta do congelamento de todas as contas destas empresas e pessoas naquele país.

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