O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O Governo moçambicano vai reabilitar a estrada que liga Naguema a Lunga, com 36 quilómetros, na província de Nampula, anunciou o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, na Assembleia da República, quando prestava esclarecimentos aos deputados sobre o recente acidente marítimo que matou 98 pessoas na região.
"Há um trabalho que já foi iniciado, que inclui a construção de uma ponte, com 210 metros, sobre o rio Monapo, para que a circulação entre Naguema e Lunga possa ser feita com facilidade e sem risco, desencorajando, também, o uso de pequenos barcos", declarou, na quinta-feira, o ministro Moreno. No entanto, o Conselho de Ministros decretou luto nacional de três dias pelas mortes.
O acidente matou 98 pessoas, nomeadamente 55 crianças, 34 mulheres e nove homens, havendo registo de 16 sobreviventes. De acordo com as autoridades marítimas moçambicanas, a embarcação de pesca não estava autorizada a transportar passageiros nem tinha condições para o efeito.
O responsável pela embarcação está detido, disse, na altura, à Lusa a porta-voz da Polícia da província de Nampula, Rosa Chaúque. "Foi com tristeza que acompanhamos a prisão do proprietário da embarcação, o senhor Hassane, pelo facto de ter autorizado a entrada da população na sua embarcação de forma gratuita, apesar de não ter observado os procedimentos de segurança marítima", comentou o líder da Renamo.
Mais de 4 milhões terão acesso ao gás
O ministro dos Recursos Minerais e Energia moçambicano, Carlos Zacarias, prometeu, ontem, que cerca de quatro milhões de pessoas de baixos rendimentos terão acesso a gás de cozinha dentro de cinco anos.
O governante falava na abertura da 'Expo GPL', uma exposição de empresas de produção e venda de gás de cozinha, que decorre em Maputo, segundo a Lusa. O aumento do acesso a este bem está integrado no programa de massificação do uso do gás, lançado em 2022, e que já beneficiou milhares de famílias de oito das 11 províncias moçambicanas.
Carlos Zacarias apontou a substituição do recurso à lenha para cozinha pelos mais pobres, redução de distâncias para a procura de fontes energéticas e uso de energia limpa como vantagens da massificação de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito, designação técnica de gás de cozinha). Assegurou que a primeira refinaria de GPL vai entrar em funcionamento em Moçambique este ano, com capacidade de produção de 48 mil toneladas.
O empreendimento "vai ajudar a reduzir os custos de importação de GPL" e consolidar o compromisso de Moçambique na produção de energias limpas, enfatizou o ministro dos Recursos Minerais e Energia.
A refinaria será alimentada pelo gás natural produzido na província de Inhambane, Sul do país, notou. As maiores reservas de gás natural em Moçambique estão na província de Cabo Delgado, Norte do país.
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