Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, avisou, ontem, que as manobras da OTAN, realizadas sob o nome de Resposta Nórdica 2024, na Noruega, Suécia e Finlândia, com 20 mil militares, parecem ser uma "simulação de confronto Patrushev disse que estas manobras militares representam actividades "desestabilizadoras" que levam a um "aumento da tensão". "Um importante instrumento de influência de Washington sobre outros Estados é o agressivo bloco da OTAN, que se aproximou muito das fronteiras ocidentais da Rússia.
Ao longo dos seus 75 anos de existência, a OTAN, como alegado garante da paz e da democracia, desencadeou mais de uma centena de guerras e conflitos militares em todo o mundo e está a preparar-se para o próximo", denunciou o secretário do Conselho de Segurança russo.
"Há planos para expandir, ainda mais, a presença da OTAN na região Ásia-Pacífico e no Ártico", acrescentou Patrushev, lembrando que o Ocidente está "envolvido no conflito ucraniano, fornecendo ajuda militar e técnica a Kiev".
Patrushev disse ainda que devido ao fracasso da "muito divulgada contraofensiva ucraniana e às acções bem-sucedidas das Forças Armadas russas, o Presidente francês, Emmanuel Macron, não descartou a possibilidade de enviar contingentes militares da OTAN para a Ucrânia".
O secretário russo alertou para as consequências desta estratégia por parte do Ocidente. "O Presidente da Rússia, na sua mensagem à Assembleia Federal, recordou o destino daqueles que enviaram os seus contingentes para a Rússia no passado e avisou que as consequências para os potenciais intervencionistas serão muito mais trágicas do que no passado", concluiu Patrushev.
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