O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
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A exposição fotográfica da artista Paula Agostinho, intitulada “Decorativa, comercial e Cliché”, que comporta 26 quadros fotográficos, inaugurada, na noite de terça-feira, na Galeria 10A-Africell, em Luanda, reflectem sobre cada elemento encontrado na natureza.
Em declarações, ao Jornal de Angola, a artista Paula Agostinho disse que o título designado para a exposição, surgiu quando várias vezes ouviu as pessoas a chamarem as fotografias que faz como "decorativa, comerciais e cliché, dentro de um determinado contexto e acredito ser adequado e coerente a temática”.
O mundo, referiu, quer retirar a beleza simples das coisas bonitas, mas com a mostra pretende fazer com que os apreciadores, ou seja os visitantes reflectem de forma profunda cada detalhe ilustrado nos quadros.
"Os gostos não se discutem, mas devemos respeitar, por isso quero levar a reflexão de todos que nem sempre é a questão de quão rara é a fotografia, as técnicas que foram aplicadas no momento de fotografar ou a mensagem que se quer transmitir, através da imagem que faz a obra ser boa, mas sim o que aprendemos dela”.
Paula Agostinho disse que gosta de muitas obras de arte, porque as mesmas comunicam, ou seja, trazem uma mensagem traduzida à luz do que realmente somos e nos faz sentir as coisas. "E esse sentir não pertence a um restrito grupo de espectadores iluminados que por identificarem complexidade no que vêem. Mas têm autoridade em atribuir um carimbo de qualidade a uma manifestação artística”.
Uma peça de arte bem sucedida, argumentou, pode causar algum eco no interior de cada um, e agradar a algumas pessoas e falar com outras, e a aquelas que nada sentem.
Uma grande expectativa
Para a curadora Alexandra Gonçalves, a artista mais uma vez, com as lentes da máquina fotográfica, traz uma reflexão sobre a natureza para os amantes das artes. "A sempre, da nossa parte, uma grande expectativa relativamente aos projectos com que a Paula nos desafia, de forma a contribuir para a divulgação da sua arte. A criadora nos apresenta de um jeito reflexivo os pedaços da realidade da natureza actualmente”.
Alexandra Gonçalves explicou que através de um olhar atento à natureza, a artista trouxe vários acordes e instrumentos musicais. Como tem sido habitual, sentir a presente mistura de artes que compõem, com realce para o audiovisual e a música. "A Paula tem a capacidade de desvendar numa simples flor, uma diversidade sentimentos”.
Reaprender a olhar o mundo
Maria Rita, uma das visitantes da exposição, fez saber que a mostra desafia-nos a reaprender a olhar o mundo, porque nas obras expostas encontra-se o poder do detalhe e a grandeza escondida em cada elemento da natureza.
As texturas de cada elemento, continuou, manifesta-se como despertar de uma certa cegueira, e nos faz ver algo novo. "Esta exposição tem a capacidade de treinar os nossos olhos de forma a sabermos ver a profundidade a natureza, realizando a sua complexidade e modificações”, realçou Maria Rita.
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