Economia

Financiamento da usaid: Mais de 20 mil mulheres em projectos agrícolas

Arão Martins / Benguela

Jornalista

Mais de 20 mil mulheres de nove províncias estão contempladas no "Projecto Mulheres na Agricultura Angolana", da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

27/04/2024  Última atualização 10H05
© Fotografia por: DR

Avaliado em cinco milhões de dólares, a iniciativa foi lançada na quinta-feira, em Benguela. A mesma tem como objectivo  capacitar as mulheres angolanas para serem bem sucedidas como produtoras em menor escala no sector agrícola. O objectivo é também aumentar a produtividade e conectá-las a grandes compradores. Por essa razão, a iniciativa abrange treinamento em conservação, melhores práticas agrícolas, assim como apoio à formação de cooperativas. A nível individual, o programa fornece acesso e financia a educação básica e a alfabetização para adultos.

Até agora, o projecto abrangia seis províncias, nomeadamente Cuanza-Sul, Huíla, Cuanza-Norte, Luanda, Malanje e Namibe, com seis mil beneficiárias. Está a ser implementado pela Organização Não-Governamental (ONG) Ajuda de Povo para Povo (ADPP/Angola).

Nesta nova fase, vão ser beneficiadas mulheres agricultoras das províncias de Benguela, Huambo e Bié, situadas ao longo do Corredor do Lobito, para além do Cuando Cubango.

Com um investimento inicial da USAID de um milhão de dólares, actualmente, três empresas do sector privado, designadamente ExxonMobil, AZULE e Grupo Simple Oil investiram 1,5 milhões de dólares para o projecto.

A administradora da USAID, Samantha Power, esclareceu que, em 2023, a organização comprometeu mais de cinco milhões de dólares, com o projecto por meio do Fundo de Acção para Igualdade de Género e Equidade (GEEA), para expandir as actividades e aumentar o número de províncias no programa.

Este ano, várias empresas associaram-se ao projecto, como por exemplo, o Grupo Carrinho, que fornece assistência técnica às comunidades.

O PCA do Grupo, Nelson Carrinho, garantiu continuar a apostar na compra da produção, tendo expandido a visão que se tem até 2030.

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