Em declarações à imprensa, no final do encontro, Florbela Araújo disse que a Provedoria de Justiça tem o interesse de cooperar e colher experiências com o Canadá, além de realçar as actividades levadas a cabo pela instituição que dirige.

Segundo a provedora, as acções só vão surtir bons e grandes resultados com a efectivação dos laços de cooperação técnica, humana, bem como nas políticas que colocam o cidadão no centro de todas as atenções.

No domínio da Tradução, Florbela Araújo referiu que mais do que nunca a Provedoria de Justiça pretende que as revistas, livros, brochuras, entre outros materiais, sejam traduzidos nas línguas inglesa e francesa. Esta visão, continuou a responsável, tem por objectivo aproximar cada vez mais às outras instituições regionais e internacionais.

O conhecimento das línguas inglesa e francesa pelos técnicos da instituição, bem como a tradução dos manuais, acrescentou, vai permitir a divulgação, com maior objectividade, das acções na defesa das crianças, da mulher, do idoso e da igualdade de género.

Segundo a provedora de Justiça, a elevação da consciência do cidadão sobre o ambiente também consta das prioridades para 2024: "Ainda este ano, caso haja disponibilidade financeira, a instituição pretende expandir os serviços para as províncias do Moxico, Lunda-Sul, Bié, Zaire e Cuanza-Norte”, disse.

Florbela Araújo lembrou que das 19 províncias do país 10 já têm representações da Provedoria de Justiça.

Por sua vez, o gestor dos Serviços de Políticas Externas e Diplomacia da Embaixada do Canadá para a República de Angola, Gavin Nardocchio-Jones, considerou proveitoso o encontro.

Gavin Nardocchio-Jones referiu que foram identificadas possíveis parcerias multilaterais, bem como a troca de experiências no âmbito do funcionamento, intercâmbios e políticas de actuação.

De acordo com o gestor dos Serviços de Políticas Externas e Diplomacia da Embaixada do Canadá para a República de Angola, aquele país da América do Norte está interessado em estreitar a cooperação com a Provedoria de Justiça ali  onde for necessário.

Relativamente à igualdade de género, Gavin Nardocchio-Jones disse que o Canadá é um país "feminista”, onde as políticas sobre o desenvolvimento da mulher e da criança merecem toda a atenção do sector da Justiça e da sociedade.

Quanto à formação das línguas inglesa e francesa, o responsável canadiano disse que "há esta oportunidade de ajudar a Provedoria de Justiça na tradução dos manuais”, sem avançar um horizonte temporal.