Política

Forças Armadas representam pilar da estabilidade do país

Elizandra Major

Jornalista

O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República considera as Forças Armadas Angolanas (FAA) um pilar inquestionável na preservação da estabilidade, defesa da soberania, integridade territorial e coesão nacional.

08/02/2024  Última atualização 09H55
Reunião das chefias militares © Fotografia por: Armando Costa| Edições de Novembro
Francisco Furtado, que falava durante a cerimónia de abertura da Reunião das Chefias Militares das Forças Armadas Angolanas, que teve lugar terça-feira no ex-R20, destacou o encontro como a transição das grandes decisões que conduzirão as FAA aos objectivos traçados no presente ano.

O reconhecimento da importância da preparação operativa, combativa e educativo-patriótico e a adequação dos processos de organização, coesão interna e articulação da disciplina militar, assinalou o ministro de Estado, permitem a consolidação dos processos de reestruturação e redimensionamento das FAA.

Os principais desafios das FAA, acrescentou, prendem-se com a adequação de uma Lei de Programação Militar, baseada no actual quadro estruturante e macroeconómico do país, adaptação do sistema de forças e dispositivos militares, melhoria dos sistemas de asseguramento logístico, bem como a manutenção da paz, estabilidade militar e social no país.

Face ao elevado número de ex-militares desmobilizados, resultante dos processos da paz, e a situação do desemprego que o país atravessa, perspectiva-se uma contínua renovação das FAA, com a incorporação de novos cidadãos.

No encontro subordinado ao lema "O homem, armamento, a técnica e as infra-estruturas são prioridades da nossa acção”, Francisco Furtado disse que  com a implementação do Programa de Reforma de Oficiais, a todos os níveis, o Serviço Militar Obrigatório e a missão militar devem merecer maiores cuidados e uma adequada programação das chefias.

Defesa realça reformas  económicas e sociais do país

O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade", afirmou, ontem, no encerramento da Reunião das Chefias Militares, que o Estado continua apostado na implementação prática das reformas económicas e sociais para o desenvolvimento do país e dos angolanos.

Ao discursar na cerimónia de encerramento, João Ernesto dos Santos disse que a implementação prática das reformas visa combater as assimetrias regionais e unir Angola para os desafios do presente e do futuro.

Segundo o governante, a nível da política de defesa nacional, os esforços do Executivo continuam a ser direccionados ao reequipamento e modernização das Forças Armadas Angolanas, uma das maiores prioridades, cujo processo assenta no lema da Reunião das Chefias Militares, que ontem encerrou em Luanda.

Para o ministro da Defesa Nacional, a tarefa é desafiante e os custos pesam em grande medida sobre a economia nacional.

"Há necessidade de todos os militares cuidarem dos meios colocados à disposição, desde a farda aos meios de reparação e combate, pois a aquisição têm um grande peso na economia nacional", orientou.

Na ocasião, João Ernesto dos Santos "Liberdade" reiterou também o fortalecimento contínuo técnico e material das FAA, aumentando paulatinamente o poder operacional e combativo, como principal garante da estabilidade nacional.

João Ernesto dos Santos "Liberdade" garantiu ainda que o Executivo vai continuar a desenvolver políticas de cooperação no domínio da Defesa e Segurança, com vista ao melhoramento dos mecanismos de participação do sector militar nas missões de prevenção de conflitos armados.

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