A revelação foi feita pelo coordenador adjunto do FRESAN no Cunene, Juan Molina, durante a apresentação dos trabalhos desenvolvidos, no período de 2022 a 2024, pelas estações meteorológicas automáticas e boletins agroclimáticos.

Segundo o responsável, este projecto permite monitorar as alterações climáticas e transmitir em tempo real os dados à central do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET) em Luanda.

Acrescentou, também, que se trata de um mecanismo que emite um alerta rápido para enfrentar situações de segurança alimentar no devido tempo com os meios necessários.

Juan Molina explicou, igualmente, que as estações meteorológicas automáticas estão instaladas, desde finais de 2022, no Curoca e em Ombadja, no Cunene, mas também nos Gambos e na Chicomba, na Huíla, bem como na Bibala e em Moçâmedes, no Namibe.

Por último, salientou que esta parceria com o INAMET deu azo a uma plataforma denominada "Agroclimática” que avisa os agricultores sobre a quantidade de água retida no solo e o tipo de cultivo para determinado terreno.

O evento foi testemunhado pelo vice-governador local para o Sector Político e Social, Apolo Ndinoulenga, que exortou, ainda, as comunidades agro-pastoris a tirarem proveito das informações divulgadas pelas estações meteorológicas automáticas e dos boletins agroclimáticos para adequações da cultura e variações das chuvas.