O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
O livro do escritor Kudijimbe "O Funji para Acabar Depende do Molho", lançado, sexta-feira, na União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda, aborda sobre factos socioculturais do povo angolano.
No livro, o escritor faz uma incursão sobre as temáticas, destacando os conflitos de hábitos e costumes existentes em determinadas zonas do país. O escritor reservou um dos capítulos para prestar tributo a José Eduardo dos Santos, ex-Presidente de Angola.
As vivências de Mantorras, um dos antigos craques do futebol nacional, também é referência no livro sobre o percurso do futebolista, até brilhar em Lisboa, no Benfica.
Kudijimbe reservou, no livro, 29 capítulos para falar das vivências, com realce a uma situação que viveu quando a província de Luanda sofria ameaças de bombardeamentos.
O escritor explicou que a ideia do título do livro surgiu em 1987, quando visitou a casa de uma amiga. Durante a visita, Kudijimbe ouviu a expressão "O Fuji para Acabar Depende do Molho", desde então, começou a escrever o romance.
O secretário-geral da UEA, David Capelenguela, afirmou que o livro vai permitir ao leitor ter contacto com experiências novas, sendo algumas delas vividas pelo autor.
David Capelenguela disse que o tema traz um conjunto de elementos que pode levantar vários questionamentos, considerando, sobretudo, o título de certa forma polémico. "Se tiver que arriscar a questão do funji, acredito também que o molho para acabar depende do funji. Quanto mais o esforço para acabar o molho, vou pondo o funji, por isso, acredito ser um título muito sugestivo".
O responsável da UEA agradeceu à Kudijimbe, por apesar de não ter tido o apoio financeiro daquela casa das letras, sugeriu que fosse publicado com a chancela da UEA. "Há seis anos que passamos por uma situação financeira difícil, mesmo assim, os escritores -membros pedem que muitas das obras tenham o selo da UEA, o que mostra o compromisso com a União", afirmou.
O livro conta com 419 páginas, mil exemplares e foi prefaciado por João Fernando André. A revisão é de Zélia Gomes e editado por David Capelenguela.
Nicolau Sebastião da Conceição 'Kudijimbe' nasceu na Quiçama, Muxima, em 1955. É licenciado em Sociologia da Comunicação pelo Instituto Superior Politécnico Kangonjo, tendo concluído a parte curricular do mestrado em Estudos Ambientais pela Universidade de Ciências Empresariais de Buenos Aires.
Kudijimbe é poeta da Geração de 80, a Geração das Incertezas. Seu percurso literário começa na mesma década, quando se torna membro fundador, juntamente com outros escritores, da Brigada Jovem de Literatura Alda Lara, na província do Huambo, onde também exerceu o cargo de secretário-geral, no ano de 1983.
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