Em busca da conquista inédita, os comandados de Marcos Antunes estão animados para contrapor os anfitriões.

A viver um bom período, fruto das últimas três vitórias conquistadas no terreno, com particular destaque para o triunfo diante do Egipto e consequente qualificação para o Mundial de Uzbequistão, a equipa nacional tem a "missão impossível" mais importante da competição: afastar os anfitriões do lugar mais alto do pódio.

Cientes da responsabilidade e motivados para alcançar o inédito, os angolanos estão preparados para encarar de frente os adeptos ruidosos da selecção de Marrocos. O afastamento do forte selecção egípcia e a mais titulada do continente endureceu o grupo e elevou a auto-estima de cada integrante. Assim, em plena casa do adversário, a "missão é possível". A vontade dos pupilos de Marcos Antunes, demonstrada ao longo da competição, espelha o desejo de erguer o troféu.

Marrocos entra na quadra não com o conceito de vencedor. Diante de si está uma selecção que cresceu ao longo da compita e pode surpreender. O afastamento do Egipto por 7-4 reflecte a tenacidade de um grupo de jovens, ávidos em erguer o troféu mais cobiçado no continente africano.

Para manter o nome de quarta melhor selecção do mundo, Marrocos deve manter os mesmos níveis competitivos sob pena de sofrer a primeira derrota na competição e consequente afastamento do lugar mais alto do pódio. O rótulo de favorita no jogo da final, agora, é relativo em função do crescimento de Angola.

Uma das estratégias dos representantes da zona Austral vai ser o domínio do jogo, à semelhança do primeiro embate em que perdeu por 2-5. O país vai apostar no ataque rápido, marcação agressiva e não dar espaço à equipa caseira.

Angola cumpriu o primeiro objectivo: a qualificação ao Mundial de Uzbequistão. Pela segunda vez consecutiva, o país volta a constar entre os melhores do mundo. Hoje, vai jogar tranquila e sem grandes preocupações. A pressão de vencer está ao lado dos anfitriões que têm a obrigação de erguer o troféu e igualar ao Egipto no ranking continental de conquistas.

Para chegar a final, os angolanos afastaram os egípcios por 7-3 enquanto os marroquinos despacharam os líbios por 6-0.