Sociedade

Gabinete de Gestão Espacial interage com estudantes de Electrónica e Telecomunicações

Uma palestra sobre Comunicação Via Satélite e Desenho e Construção de Pequenos Satélites (CANSAT) foi realizada no Instituto Médio Politécnico Pitágoras, com a presença de 90 estudantes do curso de Electrónica e Telecomunicações, pelos embaixadores do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

13/03/2024  Última atualização 12H05
Os alunos mostraram-se muito interessados e fizeram várias questões ligadas aos temas abordados © Fotografia por: DR
Trata-se dos engenheiros Gilson Rodrigues, Laurindo Canzau, Sara Queirós e Bruna Martin, que falaram dos meandros da comunicação via satélite e o CANSAT.

De acordo com uma nota publicada no site do GGPEN, durante a apresentação, os estudantes mostraram-se muito interessados, fizeram várias questões ligadas aos temas abordados, e "os embaixadores tiveram uma excelente interação com os participantes”.

"O retorno é positivo tanto dos estudantes quanto dos professores, que aguardam ansiosos pelas próximas actividades”, garantiram.

Um CANSAT é uma representação de um satélite convencional, integrado no volume e na forma de um refrigerante de 330 ml. O CANSAT angolano é um satélite construído pelo GGPEN com propósitos educativos, o que possibilita aos estudantes obterem a sua primeira experiência num projecto aeroespacial.

CONTRA MINISTÉRIOS
França abre inquérito após ataques informáticos

A secção anticrime cibernético da Procuradoria de Paris, França, abriu uma investigação após os ataques informáticos contra vários ministérios franceses desde domingo, anunciaram, ontem, as autoridades daquele país.

"Esta investigação diz respeito ao crime de obstrução de um sistema automatizado de dados cometido por um grupo organizado, punível com pena de até 10 anos de prisão e multa de 300 mil euros", informou o Ministério Público.

Desde domingo à noite, vários ministérios ou administrações francesas foram alvo de ataques informáticos de "intensidade sem precedentes", segundo o Governo francês, que garantiu que o seu impacto nesta fase foi reduzido e que o acesso às páginas eletrónicas do Estado já foi restaurado.

PROJECTO DE LEI
TikTok critica proposta que pode levar à separação com "empresa-mãe”

A plataforma de partilha de vídeos TikTok criticou a proposta de lei aprovada nos Estados Unidos e que poderá proibir a sua actividade naquele país, dizendo que se trata de um ataque ao direito à liberdade de expressão.

"O Governo está a tentar retirar a 170 milhões de americanos o seu direito constitucional à liberdade de expressão. Isso vai prejudicar milhões de empresas, negar aos artistas uma audiência e destruir os meios de subsistência de inúmeros criadores de conteúdos em todo o país", afirma a empresa em comunicado citado pela agência Lusa.

A comissão de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, na quinta-feira passada, por unanimidade, um projecto de lei que pode levar o TikTok a se separar da sua proprietária chinesa se não quiser ser proibida no país.

O projecto foi aprovado por 50 votos a favor e nenhum contra na comissão e, se for aprovado, dará 180 dias à ByteDance para alienar a empresa proprietária do TikTok.

Esta aplicação conta com 170 milhões de utilizadores nos EUA.

Em resposta à aprovação desta proposta, a TikTok considerou que a legislação "tem um resultado predeterminado: a proibição total do TikTok nos Estados Unidos".

A iniciativa legislativa ainda tem um longo caminho pela frente até ser aprovada, uma vez que precisa de passar pelas duas câmaras do Congresso (Senado e Câmara dos Representantes) e do Governo.

Contudo, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que o Governo acredita que é um projecto "importante" e a liderança republicana na Câmara dos Representantes assegurou que vai sujeitar o texto a votação em breve.

O projecto de lei foi apresentado pelo congressista republicano Mike Gallagher e pelo democrata Raja Krishnamoorthi e conta com um apoio amplo bipartidário.

NA LUA
Rússia e China trabalham na construção de uma central nuclear

A Agência Espacial Russa, Roscosmos, está a trabalhar com a China em planos para conceber e instalar uma central nuclear na Lua até 2035, afirmou o seu director-geral, Yury Borisov.

"Neste momento, estamos a considerar seriamente o projecto", declarou Borisov numa palestra para estudantes, acrescentando que a central nuclear teria de ser construída por robôs, segundo a agência noticiosa russa, Interfax, citada pela Bloomberg.

Em 2021, a Rússia e a China apresentaram um plano para a construção de uma estação científica na Lua até ao final de 2025.

De acordo com outra agência russa, a TASS, o plano do projecto inclui 'rovers' (veículos de exploração espacial projectados para se deslocar na superfície de um planeta ou de outro corpo celeste), lunares técnicos para investigação, um robô saltador e vários 'mini-rovers' inteligentes concebidos para explorar a superfície do satélite da Terra.

DO LÍDER SUPREMO
Irão queixa-se que Meta atacou a liberdade de expressão

O Irão denunciou o encerramento das contas do Facebook e do Instagram do líder supremo do país, 'ayatollah' Ali Khamenei, como um insulto e um ataque à liberdade de expressão.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein  Amir Abdolahian, acusou o "império de Silicon Valley", na Califórnia, de censurar Khamenei por ser o "defensor principal" da causa palestiniana na guerra em curso entre Israel e o Hamas.

A empresa Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, anunciou o encerramento das duas contas de Khamenei em Fevereiro, por violação da sua política de segurança.

O chefe da diplomacia iraniana descreveu a decisão como ilegal e sintomática do "colapso do sistema moral a nível mundial", em comentários ao 'site' Middle East Eye, citados pela agência espanhola Europa Press, segundo o site Notícias ao Minuto.

"O bloqueio das contas do líder supremo não só viola a liberdade de expressão como é um insulto aos seus milhões de seguidores", disse Amir Abdolahian.

O ministro considerou que "os 'slogans' sobre a liberdade de expressão proclamados por muitos no Ocidente não passam de 'slogans' vazios e uma cobertura para objectivos políticos ilegítimos".

O Irão é um dos principais apoiantes do grupo islamita palestiniano Hamas, que está em guerra com Israel desde que atacou o sul do país a 7 de Outubro de 2023.

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