Um jantar de confraternização com a Comunidade Angolana em Portugal, foi organizado, esta sexta-feira, em Lisboa, com a Presença do Chefe de Estado, João Lourenço.
O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general de Aviação Altino dos Santos, ressaltou, em Luanda, a importância de uma maior atenção à melhoria das infra-estruturas de aquartelamento dos efectivos da Unidade de Apoio à Paz.
O oficial general destacou o facto quando discursava, sexta-feira, na abertura do Ano de Instrução de Preparação Operativa, Combativa, Educativo-Patriótica das FAA 2024-2025, no Comando da 101ª Brigada de Tanques, na comuna da Funda, município de Cacuaco, acrescentando que isto implica muní-la com meios indispensáveis à manutenção da permanente disponibilidade operacional.
Altino dos Santos frisou que, não obstante os constrangimentos resultantes de causas económicas conjunturais, dar-se-á cumprimento das orientações do Presidente da República e Comandante-em Chefe, na atenção privilegiada à potenciação e modernização do sector Militar com meios de armamento, técnica e infra-estruturas capazes de dar maior dignidade aos efectivos naquilo que é a sua missão específica e as necessidades sociais.
Uma outra aposta, avançou, deve ser dedicada à preparação militar básica dos soldados nos centros de instrução, assim como aos sargentos e formação de oficiais no quadro do processo de rejuvenescimento em curso na instituição castrense, realçando que no processo do trinómio "homem, técnica e infra-estrutura” vai continuar a ser o principal foco, redobrando esforços na formação de militares profissionalmente competentes e comprometidos com a pátria.
O chefe do Estado-Maior General das FAA ressaltou esperar dos comandantes, chefes e oficiais, nesse Ano de Instrução, um total engajamento na preparação e realização das aulas e treinos, exercício e manobras, melhorando os métodos de planificação e execução de programas.
A nível da função Docente, referiu que será necessário conceber programas de acção que aprimorem cursos de reciclagem e capacitação do corpo docente dos estabelecimentos de Ensino Militar e Centros de Instrução, tendo presente que a melhor qualificação técnico profissional resultará na preparação de excelentes oficiais, sargentos e soldados.
Igualmente, nesse período, as FAA vão continuar a trabalhar na elevação e consolidação da coesão combativa dos efectivos, munindo-os de conhecimentos teóricos e práticos que lhes levem a actuar de maneira eficiente e coordenada no cumprimento das missões futuras, sem perder de vista o melhoramento das suas condições de aquartelamento.
Ainda durante a cerimónia de apresentação das forças e meios, o general das FAA orientou ser necessário os comandos das grandes e pequenas unidades velarem pelo estado do armamento, munições, técnicas de combate e de transporte com adequado registo, armazenamento, manutenção, conservação e controlo.
Considerando a importância de se preservar permanentemente a paz social, reforçou que o controlo das armas e munições deve ser colocado em primeira instância com eficientes modelos de verificação dos meios, sob pena de estarem na alçada dos marginais.
O oficial general considera fundamental ter alta consciência da dimensão que representam os problemas de defesa e segurança nacional.
Na mesma senda, neste mês em que se comemora as jornadas "Março Mulher”, o general sublinhou a importância que representam as mulheres militares, às quais atribui igual valor pelo mérito do seu desempenho nas unidades militares e que as mesmas continuem a dar exemplo de valores que se precisa.
A cerimónia de abertura do Ano de Instrução de Preparação Operativa, Combativa, Educativo-Patriótica das FAA 2024-2025 contou com a presença de oficiais generais, superiores, subalternos e convidados.
O Estandarte, após a sua desintegração, foi entregue ao comandante da Força Aérea Nacional, general Virgílio Pinto, com o propósito de promover o próximo encontro.
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