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Grupo de 40 mulheres raptadas na Nigéria

Pelo menos 47 mulheres estão desaparecidas após um sequestro em massa no Nordeste da Nigéria perpetrado por terroristas, revelaram, quarta-feira, chefes das milícias anti-terrorismo, uma ocorrência confirmada pela polícia, que não avançou números.

07/03/2024  Última atualização 06H05
Mulheres raptadas na Nigéria © Fotografia por: DR
O ataque ocorreu na sexta-feira no estado de Borno, assolado por uma insurreição de milícias rebeldes que já mataram mais de 40 mil pessoas e fizeram deslocar dois milhões desde 2009, e foi atribuído a membros do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP).

As mulheres, vivendo num campo de deslocados internos em Ngala, perto da fronteira com os Camarões, estavam a recolher lenha quando foram "cercadas por insurgentes do ISWAP”, disse à AFP o chefe de uma milícia anti-terrorista, Shehu Mada.

"Algumas mulheres conseguiram escapar”, acrescentou, mas "47 mulheres não foram encontradas. Portanto, foram raptadas", acrescentou a fonte.

O porta-voz da polícia do Estado de Borno, Nahum Daso Kenneth, confirmou o ataque, precisando que ocorreu na tarde de sexta-feira, no entanto, não deu uma indicação do número de pessoas raptadas.

Um membro do serviço de informação do Governo local de Ngala, Ali Bukar, disse ter recebido relatos de um número ainda maior, do que as 47 dadas como raptadas.

Os raptos na Nigéria, muitas vezes para obter um resgate, são um problema grave que afecta todo o país. Os grupos actuam nas estradas, nas casas das vítimas e até nas escolas, a partir de bases nas florestas dos estados do Noroeste e do Centro do país.

No início de Fevereiro, pelo menos 35 mulheres que regressavam de um casamento foram raptadas por homens armados no estado de Katsina. 

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