O Festival Internacional de Jazz realiza-se, hoje e amanhã, a partir das 17h30, na Baía de Luanda, um evento que vai contar com a participação de 40 artistas e combinar a música e as artes visuais.
O ministro da Cultura, Filipe Zau, felicitou segunda-feira, em Luanda, os grupos de dança do país pela relevância que esta linguagem corporal representa, quer como manifestação artística, quer como riqueza patrimonial, dada a diversidade de estilos em presença.
O Enigma Teatro, vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes, 2014, apresenta, amanhã, às 19h00, na Liga Africana, em Luanda, a peça “A Grande Questão”. Segundo a sinopse, a peça aborda de forma humorística, a história de alguns acontecimentos ocorridos na cidade capital do país.
O espectáculo faz uma reflexão dos problemas económicos, políticos, culturais e sociais. O desenrolar dos acontecimentos acontece numa sala de tribunal. A casa das audiências judiciais vai estar sob a liderança de uma juíza prudente e intolerante que terá a difícil missão de julgar o conflito entre "a cidade de Luanda" e o "povo que nela habita”.
Na peça, a cidade de Luanda vai ser representada no tribunal por uma linda e esbelta mulher, enquanto o povo por um homem vulgar.
De acordo com o director artístico do grupo, Estevão da Costa, o objectivo central da peça consiste em apresentar os conflitos sociais provocados pela partilha de diferentes culturas, em que Luanda se torna o centro das atenções.
O responsável disse que o espectáculo pretende ajudar a resgatar valores cívicos e morais. "O grupo é constituído por vários artistas e temos o dever de promover, enquanto agentes culturais ajudar a promover espectáculo de intervenção social a fim de despertar as consciências da importância de trabalharmos o desenvolvimento do país”.
A peça "A Grande Questão” foi produzida em 2009, pelo encenador e director artístico Tony Frampénio. Fazem parte do elenco os actores Fernandes Rodrigues, Jéssica Nobre, Inácio Gomes, Nelson Cabanga, Estêvão Bravo Luís da Costa e Jany Alberto. O Enigma Teatro surgiu aos 18 de Julho 1998, da fusão dos grupos Makotes (1987) e Comba Meneck (1997).
A agremiação herda todo o acervo histórico e artístico dos grupos precedentes, integrado por 12 membros (actores e técnicos). A Companhia Enigma Teatro atingiu o reconhecimento "artístico” através das performances e propostas estéticas, como inovadora, satírica e contemporânea.
História de Angola na visão da companhia
A peça "Há mar... Há terra”, da companhia Enigma Teatro foi vencedora do primeiro Festival Angola Independente, 2015, por ter sido capaz de recriar, em cenários e no seu argumento, uma parte fundamental da História de Angola.
O júri na época, elegeu também a peça devido à criatividade na representação dos seus actores e pelos períodos da História do país, que mostram a determinação dos angolanos, vistos durante o espectáculo.
O espectáculo faz também uma homenagem a várias personagens da História do país que fizeram a diferença ao longo dos anos de luta como Njinga Mbande, Agostinho Neto, Neves Bendinha e Deolinda Rodrigues.
O Enigma Teatro passou, a partir do dia 15 de Novembro de 2008, a reger-se pela Lei das Associações e demais legislação aplicável às associações no país, adquirindo a personalidade jurídica.
O grupo foi vencedor do primeiro "Concurso Nacional de Teatro”, realizado em Benguela, em Agosto de 1989, no âmbito do Fenacult, com a peça intitulada "Kakila”.
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