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Guiné-Bissau: Jornalistas criam órgão de controlo da ética

Uma equipa de jornalistas vai passar a supervisionar a observância da ética no trabalho dos profissionais e órgãos de comunicação social do país, anunciou o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs).

17/03/2024  Última atualização 11H44
© Fotografia por: DR

A iniciativa parte desta organização, como disse à Lusa o dirigente Diamantino Lopes, explicando que a ideia é criar um corpo de jornalistas que vai passar a monitorar de forma permanente a observância ou não da ética nos trabalhos dos profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau.

"Partimos do princípio de que não podemos ser apenas os fiscalizadores das práticas negativas na sociedade, mas, enquanto autores dos 'medias', temos de ter a capacidade de autocontrolo na nossa actividade", defendeu, na sexta-feira, Diamantino Lopes.

O responsável do sindicato dos jornalistas da Guiné-Bissau notou que a equipa da monitorização da ética vai estar atenta ao trabalho dos jornalistas das cerca de 40 rádios comunitárias, alguns jornais, da televisão pública, das várias rádios comerciais e temáticas e ainda à imprensa online.

Para a preparação desta equipa, decorreu em Bissau, durante dois dias, quinta e sexta-feira, uma acção de formação onde 20 jornalistas guineenses debateram as fórmulas para melhorar a observância da ética profissional.

A acção de formação foi pelo Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) da Guiné-Bissau e pela Fundação dos Media para a África Ocidental, com sede no Gana, e enquadra-se no âmbito do projecto "Informação de Qualidade".

Inicialmente o Sinjotecs convidou 15 jornalistas para a formação, mas compareceram mais de 20 profissionais, assinalou Diamantino Lopes, ao falar da importância da acção. A formação é ministrada pelo jornalista luso-cabo-verdiano Nuno Andrade.  

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