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Guiné-Bissau: População dever vigiar as florestas do país

O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Rui Duarte de Barros, instou, domingo, a população a ser vigilante contra os que devastam as florestas, para permitir que haja água no país. Duarte de Barros falava à população da cidade de Bissorã, a 75 quilómetros de Bissau, palco central das comemorações do Dia Mundial de Água, na Guiné-Bissau.

25/03/2024  Última atualização 10H05
Rui Duarte de Barros é o chefe do Governo da Guiné-Bissau © Fotografia por: DR

Este ano celebrado sob o lema "Água para a paz”, o Primeiro-Ministro guineense aproveitou a ocasião para lançar um apelo à população no sentido de reforçar a vigilância contra os madeireiros. "Peço à população para estar atenta e denunciar à administração (do Estado) sobre quem tentar cortar as árvores da nossa floresta. Cortar árvores traz a seca, não teremos chuva e não teremos água” disse Rui de Barros, citado pela Lusa.

O Primeiro-Ministro guineense notou que "muita gente, até estrangeiros” estão a operar na indústria madeira no país, "alguns sem licença”, mas abatem árvores nas florestas guineenses. Duarte de Barros enalteceu os apoios que a Guiné-Bissau tem recebido dos parceiros de desenvolvimento, com ênfase para a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) em matéria de, entre outras, saneamento e água para a população.

O chefe do Governo anunciou que, nos próximos

 tempos, o Executivo vai disponibilizar mais infra-estruturas de água e energia aos guineenses, mas também pediu que haja paz no país para que aqueles investimentos possam ser realizados. O ministro dos Recursos Naturais, Malam Sambú, destacou a importância do Dia Mundial da Água e apelou à reflexão, sobretudo, num momento em que cerca de 2,2 milhões de pessoas no mundo vivem "sem água segura”, disse. "Os grandes desafios do futuro estarão relacionados com a necessidade de delinear estratégias integradas de gestão e cooperação no domínio da água”, enfatizou Sambu.

O ministro reiterou que o país "é bastante vulnerável” aos efeitos das alterações climáticas e "propenso à elevação do nível médio do mar devido à sua baixa altitude”.

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