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Habitantes de Maquela do Zombo apresentam principais inquietações

Valter Gomes | Maquela do Zombo

Jornalista

O governador do Uíge, José Carvalho da Rocha, garantiu, segunda-feira, que vai trabalhar mais para resolver as principais inquietações dos habitantes de Maquela do Zombo, apresentadas pelos membros do Conselho Municipal da circunscrição, num encontro de auscultação e concertação social, realizado na semana passada.

05/02/2024  Última atualização 09H53
Encontro deu uma maior noção dos problemas comunitários © Fotografia por: Mavitidi Mulaza | Edições Novembro | Uíge

Entre as principais preocupações, apontou, despontam as de natureza social, em especial as ligadas  à Saúde, Educação e à melhoria da circulação de pessoas e bens. "O Governo do Uíge vai fazer de tudo para, em pouco tempo, dar a devida resposta aos problemas apresentados”, garantiu.

José Carvalho da Rocha tranquilizou os habitantes, afirmando que, à semelhança dos outros municípios, Maquela do Zombo está contemplado nos vários programas desenvolvidos pelo Executivo, como os de Combate à Fome e à Pobreza, Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), Programa Local de Apoio à Agricultura Familiar (PLAAF) e o Kwenda.

A par destes programas, prosseguiu, o Executivo está, também, a desenvolver um outro, que vai permitir a construção, na província do Uíge, de 15 novas escolas, através de um financiamento do Governo espanhol. "Das 15 escolas, cinco já estão concluídas e inauguradas, nos municípios do Uíge, Quimbele e Songo”, aclarou.

Das próximas escolas a serem construídas, referiu, cinco vão ser transformadas em instituições de formação técnico-profissional. "Queremos aprimorar os conhecimentos técnicos dos jovens em todos os 16 municípios da província”, garantiu.

Aos pais e encarregados de educação, o governador exortou a mandarem as crianças para a escola com a idade recomendada, de modo a evitar a existência de muitos alunos no sistema do ensino primário com atraso escolar.

"Estamos preocupados, porque, a cada ano, verificamos muitas crianças com idades avançadas a estudarem no ensino primário, situação que influencia, também, no fraco aproveitamento destas”, realçou.

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