O Hospital Provincial do Zaire, em Mbanza Kongo, registou 2.243 partos, em 2023, entre os quais 700 por cesariana.
A informação foi avançada ao Jornal de Angola pela chefe da maternidade, Domingas Sebastião Barros, realçando que, no período em referência, 13 parturientes foram a óbito por complicações decorrentes do trabalho de parto e não só, tendo-se registado também casos de hemorragia, ataques convulsivos e abortos provocados.
Segundo a responsável da maternidade, em 2023, a unidade hospitalar registou uma redução de quatro partos, comparativamente a 2022, por causa da adesão de muitas mulheres em idade fértil ao Programa de Planeamento Familiar.
Em relação aos casos que exigem intervenção cirúrgica, a chefe da maternidade disse que o Hospital Provincial do Zaire atendeu gestantes dos municípios do Soyo, Tomboco, Nzeto, Nóqui, Kuimba e Mbanza Kongo.
Explicou que, além dos casos que requerem cesariana, pela primeira vez, tem havido mulheres que foram operadas e que, por terem ficado grávidas em menos de um ano, apresentam contrações no momento do parto, havendo a necessidade de alargar a cicatriz para não provocar ruptura uterina e evitar morte materna.
Outras situações que podem obrigar os médicos a realizar cesarianas, de acordo com Domingas Sebastião Barros, têm que ver com a bacia estreita, bebés transversais, hemorragia abundante e partos de gémeos.
Durante o período em análise, acrescentou, a maternidade registou 536 casos de abortos espontâneos e provocados, dos quais quatro encaminhados aos órgãos de Justiça, onde os responsáveis foram responsabilizados criminalmente.
Devido aos casos de abortos espontâneos e provocados, a maternidade foi obrigada a realizar, em 2023, um total de 476 curetagens a mulheres de diversas idades.
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