"Nós reiteramos a nossa vontade de continuar a ser parceiros do Estado em todas as iniciativas governamentais a nível social, porque o povo angolano é um povo único que estamos a liderar”, acrescentou.

A audiência teve como objectivo a apresentação oficial,  ao Presidente da República de Filomena Teta Estêvão como a nova líder da Igreja Anglicana em Angola, cujo acto coube ao bispo emérito da referida confissão religiosa, Dom André Soares, a quem a bispa  sucedeu na função.

Filomena Teta Estêvão é a primeira mulher a ocupar o cargo de bispo da Igreja Anglicana em Angola. A cerimónia da sua consagração e entronização aconteceu em Setembro do ano passado, em Luanda, e contou com a presença da ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, em representação do Governo angolano.

O papel da igreja como parceira importante do Executivo no processo de consolidação da paz, unidade e reconciliação nacional foi enaltecido, domingo, em Luanda, pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote.

A ministra de Estado para a Área Social referiu, na altura, que a Igreja Anglicana tem sido um importante parceiro do Governo, no papel da inclusão social e em muitas das principais actividades em que estão envolvidos os angolanos.

Dalva Ringote reiterou que o Executivo reconhece o papel das igrejas para a construção e reconstrução social e vai continuar a trabalhar com elas para garantir que a cooperação seja permanente no auxílio para o restabelecimento dos valores morais e cívicos dos cidadãos. A ministra de Estado defendeu, na ocasião, a importância de a população colocar Deus e a paz em primeiro lugar, de modo a consolidar o perdão e dar continuidade às acções do Projecto Angola, virado para a realização dos anseios e aspirações dos angolanos.
A Igreja Anglicana em Angola conta com cerca de 30 mil fiéis.

Multiplicar o anglicanismo no país

Durante a cerimónia de consagração e entronização, Filomena Teta Estêvão apontou como prioridade do seu consulado o reforço do anglicanismo em Angola, prestar uma maior atenção à construção de infra-estruturas sociais pelo país e o aumento do exercício da caridade e solidariedade, assim como tornar a Igreja independente em termos de remuneração dos seus servidores.