Sociedade

INAC preocupado com aumento de agressões físicas e mortes

Yara Manuel |

Jornalista

O Instituto Nacional da Criança (INAC) registou, na última semana, 57 casos de agressões físicas, um homicídio e duas mortes por deslizamento de terra, nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla.

19/03/2024  Última atualização 09H40
© Fotografia por: DR

A porta-voz do INAC disse, ontem, em Luanda, que os casos de agressão física, cujos autores são progenitores das vítimas, tendem a aumentar. "Para minimizar o problema, a instituição tem promovido campanhas de sensibilização, para alertar que violência só gera violência e que o melhor caminho para educar uma criança é o diálogo".

Rosalina Domingos deu a conhecer que, em Luanda, uma mãe foi denunciada por agredir constantemente o filho de oito anos, chegando ao ponto de queimar os membros superiores do menor, por, supostamente, ter subtraído valores monetários.

Na província da Huíla, acrescentou, duas crianças, de cinco e dez anos, eram agredidas pela madrasta, com o apoio do progenitor, que filmava as agressões e nada fazia para impedir, o que provocou ferimentos às vítimas. Os dois foram encaminhados para o Comando Provincial da Polícia.

Segundo a porta-voz do INAC, na província da Huíla, dois menores de 15 e 16 anos morreram em decorrência de um deslizamento de terra, quando exerciam actividade de garimpo de ouro. "O caso está a ser investigado".

Em Benguela, no município de Caimbambo, uma criança de dois meses de vida foi morta e enterrada pela mãe, por alegada fuga do progenitor. A cidadã encontra-se detida.

O INAC incentiva a todos a protegerem as crianças contra a violência e a denunciarem através do terminal 15015. A chamada é anónima, confidencial e gratuita.


Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade