A Selecção Nacional é a única dos quartos-de-final que não tem 23 atletas disponíveis. Loide Augusto e Beni, por motivos diferentes, saíram no decorrer da competição, mas apenas Inácio Miguel foi chamado para preencher uma das vagas. O jogador está à disposição de Pedro Gonçalves para o que der e vier, seja no centro da defesa ou na lateral direita, como aconteceu no Petro de Luanda.

O técnico de nacionalidade portuguesa é um dos que mais atletas têm utilizado na competição. Antes do jogo dos oitavos-de-final, com a Namíbia, tinha dado minutos a todos os jogadores de campo.

Talvez por ter chegado depois da primeira fase, veio para substituir Loide Augusto, Inácio Miguel só uma única vez constou da ficha técnica das Palancas Negras. Mas o seu caso salta à vista, em função da grande rotação que Pedro Gonçalves tem feito no plantel durante este CAN.

Antes do CAN, Inácio Miguel, 28 anos, chegou a ser utilizado contra Cabo Verde, jogo inaugural da corrida ao Mundial-2026, mas não fez parte dos 23 que foram ao estágio e depois chegaram a Côte D’Ivoire para o CAN-2023. Por estar acostumado às rotinas do treinador e dos demais colegas do sector defensivo, a maioria dos quais colegas no Petro de Luanda, Inácio Miguel apenas aguarda que contra a Nigéria, ou num próximo jogo, também tenha a oportunidade  de somar os primeiros minutos no CAN-2023.

Em termos gerais, depois de Dominique render Neblu, expulso contra a Namíbia, o guarda-redes Kadu é o único dos 23 que chegaram a Côte D’Ivoire que ainda não alinhou. Na lista enviada à CAF, Gilberto, Inácio Miguel e o guarda-redes Gelson faziam parte dos que poderiam ser chamados para preencher alguma vaga existente, como acabou por acontecer.

Betumeleano Ferrão | Bouaké