O inspector-geral da Administração do Estado instou, terça-feira, em Caxito, os servidores públicos a manterem mais cuidado na administração do património público e prometeu responsabilizar os infractores.
"A IGAE tem mais de três décadas, sempre existiu desde 1992, temos que procurar ter uma sociedade aberta e plural, fazer com que a isenção garanta o bem-estar para satisfazer as necessidades dos cidadãos, e responsabilizar aqueles que insistem em actos que possam perigar a boa administração da administração pública”, disse.
O inspector-geral realçou que tem ouvido sugestões, naquilo que são as reformas que se possam fazer, lembrando que tem noção das leis e que os regulamentos ora aprovados vão procurar resolver os problemas da realidade das instituições.
"O Presidente da República delegou-nos essa missão de inspeccionar e informar. Não se observa ouvindo dizer, é claro, porque temos serviços especializados, mas a inspecção tem como garantir, averiguar e observar o que se passa. Só vamos ficar quietos se os líderes religiosos nos disserem que já acabou o pecado”, ressaltou.
João Pinto frisou que as leis e a norma devem nascer da realidade social, para que não haja paradoxo, e que só existem um Governo e uma Administração do Estado, os cidadãos às vezes danificam e roubam o património público, os servidores às vezes usam de forma abusiva o património do Estado e a função da inspecção é esta: observar, relatar e remeter a quem de direito a responsabilização”, realçou.
Durante a visita do inspector-geral da Administração do Estado ao Bengo foi realizada uma palestra subordinada ao tema "Ética e Deontologia na Administração Pública”, dirigida pela especialista Elsa Neto, directora dos Recursos Humanos da IGAE, durante a qual apelou à boa conduta na gestão pública e ao bom relacionamento com o utente.
Elsa
Neto disse que os trabalhadores da Administração Pública devem esforçar-se para
na sua esfera de acção exercerem com lealdade os programas e missões definidas
superiormente. Quanto à Probidade, a especialista frisou que "os servidores da
Administração Pública não podem solicitar ou aceitar para si ou para terceiros,
directa ou indirectamente, quaisquer presentes, empréstimos, facilidades ou
quaisquer ofertas que possam colocar em causa a liberdade da sua acção e a
independência do seu juízo.
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