Em declarações à imprensa, a secretária de Estado afirmou que o projecto foi concebido para atender algumas populações em 164 municípios, mas até ao momento foram atendidas apenas em 89 localidades do país, tendo garantido que tudo está a ser feito para que o apoio às famílias seja mais célere, sobretudo àquelas que vivem nas zonas mais recônditas.

Teresa Quivienguele fez saber, ainda, que, para o dinheiro chegar às famílias localizadas nas zonas mais recônditas do país, o Ministério da Administração do Território (MAT) contratou três instituições bancárias, nomeadamente, o Banco Millennium Atlântico, Banco Sol e o BFA, este último tem encontrado inúmeras dificuldades na entrega dos subsídios aos beneficiários.

"O Banco Sol e o Millennium transportam o dinheiro em carros fortes ou blindados para chegar com segurança aos beneficiários, que se encontram nas áreas distantes, ao passo que o BFA entrega apenas cartões e subcontrata uma outra empresa que desconta os valores contidos no cartão multicaixa para entregar aos utentes”, explicou.

 Segundo, também, a secretária de Estado, o MAT está a trabalhar na procura de empresas prestadoras de serviço com grande capacidade técnica e financeira, para atender todos os cidadãos que se encontrem em situação de vulnerabilidade.

 A título de exemplo, Teresa Quivienguele apontou os beneficiários dos municípios do Cuito Cuanavale e Cuchi, no Cuando Cubango, localidades do país em que os beneficiários enfrentam muitas dificuldades para receber os subsídios.