Os metodistas começaram a Semana Santa no dia 24 de Março, com o Domingo de ramos, que representa a entrada triunfal  de Jesus Cristo em Jerusalém.

De domingo de ramos até sexta-feira, disse, só observam nos cultos aspectos ligados à vida e obra do Messias, através de um programa especial, para melhor enxergar o período da  Semana Santa.

Sebastião Paulo Agostinho referiu que, durante esse período, os crentes dedicam-se à oração, que terminou na quarta-feira, com um jejum, tendo celebrado, na quinta-feira, a última ceia. Ontem, Sexta-feira Santa, marcou o dia da crucificação.

Nesta data, segundo o pastor Sebastião Paulo Agostinho, todos os templos da Igreja Metodista Unida exibem dramas que ilustram a vida e obra de Jesus Cristo, assim como os milagres operados por ele.

"É a altura em que procuramos representar, ao vivo, os feitos de Jesus nos últimos dias, até à crucificação", esclareceu.

Geralmente, acrescentou, o sábado é reservado para reflexão, não havendo nenhum programa especifico. "Nenhum crente se reúne neste dia, que chamámos dia do silêncio, por ser uma altura em que Jesus é colocado no sepulcro", explicou.

O domingo, disse, é o dia da ressurreição. "Nesse dia, temos um culto solene nas igrejas, de maneira a mostrar ao mundo que vivemos a paixão de Cristo", salientou.

Para os metodistas, acrescentou, a Páscoa está englobada no período da Quaresma, que é celebrada depois da quarta-feira de cinzas, também conhecida como o dia das mabangas no carnaval.

Depois da quarta-feira de cinzas, acrescentou, começam os 40 dias de confinamento espiritual, transformação e entrega total, jejum e oração, momento em que os cristãos procuram reflectir sobre a vida de Jesus Cristo na terra.