A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O regime militar no poder no Níger denunciou, neste domingo, o acordo de cooperação militar com os Estados Unidos "com efeito imediato", um dia depois de uma visita de três dias a Niamey de altos funcionários norte-americanos.
"O Governo do Níger, tendo em conta as aspirações e os interesses do seu povo, decidiu, com toda a responsabilidade, denunciar com efeito imediato o acordo relativo ao estatuto do pessoal militar dos Estados Unidos e dos funcionários civis do Departamento de Defesa dos EUA no território do Níger", anunciou o porta-voz do Governo do Níger, Amadou Abdramane, numa declaração lida, ontem, na televisão nacional e citada pela Reuters.
A delegação norte-americana, liderada por Molly Phee, secretária de Estado-adjunta para os Assuntos Africanos, deixou Niamey, na quinta-feira, depois de se ter encontrado com vários responsáveis nigerinos, incluindo o Primeiro-Ministro, Ali Mahaman Lamime Zeine, mas não com o líder da Junta Militar, Abdourahamane Tiani, apesar do encontro ter estado previsto.
Washington condenou o golpe militar que depôs o Presidente eleito do Níger, Mohamed Bazoum, mas manteve a sua representação diplomática no país, enquanto França e as Nações Unidas, por exemplo, foram forçadas a abandonar Niamey.
Em Novembro, o Presidente norte-americano, Joe Biden, suspendeu a participação do país no programa de acesso ao comércio preferencial com os Estados Unidos, conhecido como Lei do Crescimento e Oportunidades para África (AGOA, na sigla em inglês), criticando o ataque do golpe militar ao pluralismo político e ao Estado de Direito.
Os Estados Unidos têm estacionado no Níger cerca de 1.100 militares, ao abrigo de um acordo de cooperação militar assinado em 2012, bem como uma importante base de 'drones' em Agadez (centro do país).
Antecendentes do contencioso
Para além da denúncia do acordo militar com os Estados Unidos, a Junta Militar que tomou o poder no Níger a 26 de Julho de 2023 expulsou cerca de 1.400 franceses estacionados no país, cerca de mil dos quais na capital, Niamey, e 400 em duas bases avançadas no Oeste, em Ouallam e Tabarey-Barey, no coração da chamada zona das "três fronteiras" com o Mali e o Burkina Faso.
Durante uma visita de Lamine Zeine à Rússia em Janeiro, Moscovo decidiu "intensificar" a sua cooperação militar com o Níger, que enfrenta grupos jihadistas em várias partes do seu território. Em Outubro do ano passado, quatro militares norte-americanos morreram numa emboscada montada pelo Estado islâmico no Níger.
De acordo com a CNN, existe alguma preocupação em Washington pelo curso dos acontecimentos no país, que se encaminha para a transição política.
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