À margem do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, celebrado todos os anos no dia 23 de Abril, de acordo com o Padre Patrick Nshole, director-geral do festival, a intenção da Congregação Religiosa da Sociedade Missionária de São Paulo "Médiaspaul” e das Filhas de São Paulo "Éditions Paulines” organizam, desde 2017, o festival com o objectivo de promover a cultura da leitura de livros.

Esta actividade, refere, o propósito é reunir editores, escritores, radialistas, bem como estudantes para reflectirem sobre a leitura, ao mesmo tempo que se organizam exposições, conferências, concursos e espectáculos para despertar o gosto pela leitura”, declarou.

O festival, disse, decorre até amanhã e visa facilitar o acesso aos livros e à Bíblia vendendo-os a um preço baixo, uma vez que a sociedade necessita urgentemente de desenvolvimento, "e para isso devemos tornar-nos pessoas que se informam e se educam através da leitura de livros e, especialmente da Bíblia que é a Palavra de Deus”.

O Padre Patrick Nshole acrescentou que na sua mensagem por ocasião do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, a directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, afirma que "Os livros, em todas as suas formas, permitem-nos de facto educar-nos e informar-nos, mas também para nos entreter, para decifrar o mundo; enquanto abre uma janela para a alteridade”.

 Visitas à feira

A 6ª edição do FELIBI espera que muitos estudantes, leitores e visitantes descubram mais os segredos do livro, porque promover a leitura é também contribuir para o desenvolvimento de uma nação.

De acordo com a Irmã Geneviève Aliya, representante da Edições Paulinas, o país precisa de "leitores apaixonados que descubram segredos enterrados nos livros”. Alertou que a leitura está a desenvolver-se e o livro tem um impacto na vida de uma sociedade.

O Festival do Livro e da Bíblia é um bom projecto que visa incentivar o livro e a leitura, disse a Irmã Geneviève Aliya.

Alphonse Tshibindi, responsável pela biblioteca da New Horizons, observou que, actualmente, o livro está gradualmente a perder o seu lugar em relação às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), a cultura do livro deve necessariamente ser incentivada de cima para baixo. "Vim participar deste programa como formador em oficinas com gestores de bibliotecas e facilitadores culturais. Discutiremos com o público diversos temas em torno do livro”, finalizou.