O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
O cantor Landrick vai colocar, na sexta-feira, no mercado discográfico, o segundo disco intitulado “Rei do Kuyuyu”, em todas as plataformas digitais. O cantor pretende fazer uma actuação ao vivo denominada “Live Sessions” e uma apresentação em directo no canal Zap Viva.
Com 11 músicas, o álbum foi produzido pelo cantor em Angola, Portugal, Brasil e Namíbia. O álbum teve a participação dos produtores Walmir, da Banda Pixote do Brasil, Dj Kbz, Shalon Beats, Malaryah, Samuel Beats, Smash Midas, Spitia, Joselmo, Apolinário e Nigga Rouxy.
O disco tem as participações especiais da estrela da música congolesa Fally Ipupa, o cantor angolano Edgar Domingos e o brasileiro Péricles.
No novo CD, Landrick traz o estilo semba, as sonoridades electrizantes do Congo, as baladas, R&B e o afrobeat de Angola. Landrick disse, ontem, em declarações ao Jornal de Angola, que durante os seis anos em que esteve a trabalhar no segundo álbum teve muitas dificuldades, porque queria um trabalho que superasse o primeiro.
Apesar dos obstáculos, Landrick garantiu que conseguiu o apoio dos profissionais que trabalharam para a concretização do disco, por si considerado intemporal.
Na sua agenda de trabalho, o "Rei do Kuyuyu” já tem vários espectáculos marcados pelo país e Europa. Este álbum, destacou, vai transmitir mais amor e elevar a cultura angolana para o mundo. "O amor tem o poder estrondoso de nos transformar, trago neste álbum várias propostas musicais”, realçou.
Landrick salientou ainda que os fãs, ao terem contacto com o disco, estarão diante de mensagens educativas.
O artista considera - se o "Rei do Kuyuyu” por ser destemido, visionário e que faz coisas extraordinárias, superando as suas limitações criativas.
Landu Samuel Ndombele, conhecido artisticamente por Landrick, é um músico e compositor angolano nascido em Luanda, município do Cazenga, bairro da Mabor. Landrick cultivou o talento na adolescência, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde frequentava as aulas de canto e guitarra. Foi um dos principais vocalistas de uma banda que criou no Instituto Makarenko, na altura em que frequentava o ensino médio.
Em 2015 Landrick foi vencedor da categoria artista revelação do Top dos Mais Queridos da RNA. Em 2018 lançou o seu primeiro disco intitulado "Zolana”, dedicado à sua falecida mãe, e o single "Kuyuyu”. No ano 2019, fez história ao protagonizar a maior enchente de sempre no seu primeiro show no Cine Atlântico, em Luanda.
Depois do fim de contrato com a produtora de Anselmo Ralph, criou a marca "Kuyuyu Music'" com o lançamento da EP "Petiscos”, destacando o sucesso "Jeito dela”. Actualmente Landrick é agenciado pela LS & Republicano.
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