Uma delegação parlamentar angolana, chefiada pela deputada Luísa Damião participa, desde quarta-feira, em Oslo, Noruega na 30ª Conferência Internacional Parlamentar sobre População e Desenvolvimento (CIPD).
De acordo com um comunicado da Embaixada de Angola na Noruega, durante as sessões de trabalho, os parlamentares, incluindo os angolanos Luísa Damião e Bernardo Kanda, vão abordar a protecção da democracia e direitos humanos, liderança e participação juvenil, saúde e direitos humanos sexuais e reprodutivos de jovens e adolescentes, bem como participar da plenária sobre Adopção da Declaração de Compromisso de Oslo.
A iniciava visa promover o diálogo entre parlamentares de todas as regiões sobre a implementação do programa de acção da CIPD e dos objectivos de desenvolvimento sustentável, com vista a alcançar um maior compromisso com acção colectiva nas áreas de mobilização de recursos e criação de um ambiente político favorável para a saúde, direitos sexuais e reprodutivos.
Segundo o comunicado da Embaixada de Angola, a delegação foi recebida pelo embaixador angolano no Reino da Noruega, Alcino Izata da Conceição.
Durante o encontro, que encerra hoje, os mais de 600 parlamentares representantes de todos os continentes discutem assuntos relativos ao ambiente legislativo, bem como analisar o Plano de Acção e Avaliação feito pelos respectivos parlamentos e o o Compromisso do Cairo sobre Direito e Saúde Sexual Reprodutiva.
Os parlamentares de todo o mundo discutem, igualmente, pela primeira vez, a questão da tecnologia digital e fazem uma ampla abordagem sobre as oportunidades e os riscos das novas tecnologias e o impacto transversal na prevenção da saúde, através de serviços locais de telemedicina e na educação reprodutiva das mulheres e dos jovens.
Consta, ainda, do vasto programa da conferência uma sessão sobre fontes de financiamento, que constituem uma prioridade crítica para a implementação do compromisso do Cairo. A análise parte do princípio que, após o fim da crise da Covid-19, a poupança financeira mundial nunca esteve tão favorável, mas que os recursos públicos alocados para o cumprimento dos compromissos sobre Direito, Saúde Sexual Reprodutiva estão muito abaixo do desejável.
O documento destaca a proposta desenhada para o período 2022 - 2030, que prevê a alocação de cerca de 79 mil milhões de dólares adicionais por via de fundos multilaterais, para o financiamento de programas de planeamento familiar e prevenção contra a gravidez precoce, diminuição da morte prematura das mulheres gravidas, eliminação das uniões conjugais entre crianças e garantia do término do primeiro ciclo de educação das mulheres e crianças.
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