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Macau com um elevado número de visitantes

Macau recebeu na segunda-feira, o terceiro dia dos feriados do Ano Novo Lunar, mais 200.000 visitantes, o valor diário mais elevado em cinco anos, indicam dados oficiais divulgados ontem pela Lusa.

14/02/2024  Última atualização 14H45
© Fotografia por: DR

A Polícia de Segurança Pública (PSP) da região disse que quase 670 mil pessoas atravessaram as fronteiras do território a 12 de Fevereiro, incluindo a entrada de mais de 345 mil pessoas, entre as quais 217.448 turistas, de acordo com um comunicado.

Este valor representa mais de 96% do actual recorde diário, 226.326 visitantes, que foi fixado a 7 de Fevereiro de 2019, também o terceiro dia da chamada 'semana dourada' do Ano Novo Lunar, antes do início da pandemia da Covid-19. O período do Ano Novo Lunar, o maior movimento de massas do mundo, é a principal festa tradicional das famílias chinesas e acontece em Janeiro ou Fevereiro, consoante o calendário lunar. Este ano, celebrou-se a 10 de Fevereiro.

A PSP indicou que 56,5% (quase 128 mil) dos visitantes chegaram à cidade através das fronteiras terrestres com a China continental, enquanto mais de 53.200 atravessaram a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau tinha previsto uma média diária de 120 mil turistas durante os oito dias feriados na China continental, entre 9 e 16 de Fevereiro, com o pico precisamente a 12 de Fevereiro.

Na segunda-feira, a directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, disse à imprensa local que o número de visitantes estava acima das expectativas e que a ocupação hoteleira estava acima de 90%. Nos primeiros três dias do período do Ano Novo Lunar, Macau recebeu mais de 502 mil turistas.

Em Janeiro do ano passado, com o fim de todas as restrições impostas devido à Covid-19, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes em 2023, cinco vezes mais do que no ano anterior e um valor que representa 71,6% do registado antes do início da pandemia. A taxa de ocupação média hoteleira em 2023 em Macau foi de 81,5%, mais 43,1 pontos percentuais em termos anuais, mas ainda abaixo dos valores registados em 2019: 90,8%.

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