Sociedade

Mais 471 licenciados no mercado de trabalho

Venâncio Victor | Malanje

Jornalista

A Universidade Rainha Njinga a Mbande, com sede em Malanje, colocou, sexta-feira, à disposição do mercado do trabalho, 471 licenciados formados em Ensino Primário, Matemática, Sociologia, Psicologia, Farmácia, Medicina, Gestão de Hotelaria e Turismo e Engenharia Agro-Alimentar.

02/03/2024  Última atualização 10H53
Vice-governador Franco Mufinda e alguns recém formados
Ao intervir no acto, o vice-governador provincial de Malanje para o Sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, referiu que a outorga de diplomas encerra uma longa caminhada e representa o início de um processo de produção de conhecimento científico.

O governante sublinhou que a busca pela excelência tem-se tornado uma necessidade para os que desejam a sua inserção no mercado de trabalho.

Segundo Franco Mufinda, o Governo Provincial de Malanje espera que os novos licenciados coloquem os conhecimentos adquiridos ao serviço do desenvolvimento da província, da nação e do mundo, transformando-se em activos para o tão competitivo mercado do trabalho, quer no sector público e privado como pela via do empreendedorismo e do auto-emprego.

Franco Mufinda realçou que o actual contexto económico e social que o mundo enfrenta coloca um elevado grau de competitividade entre as nações e empresas, tendo em conta os avanços da tecnologia.

"As dinâmicas da investigação e da racionalização de recursos implicam a procura dos melhores quadros colocados à disposição do mercado de trabalho pelas academias, para corresponder às necessidades da sociedade”, sublinhou.

O vice-governador de Malanje realçou que a formação académica requer investimentos, pelo que destacou os esforços e dedicação dos pais e encarregado de educação para que a conclusão do ciclo de formação fosse um facto.

Por sua vez, o reitor da Universidade Rainha  Njinga a Mbande, Eduardo Ekundi Valentim, explicou que a instituição foi criada à luz do Decreto 285-20, de 29 de Outubro, resultado da fusão da extinta Escola Superior Politécnica, Instituto Superior Politécnico de Malanje, o de Tecnologia Agro-Alimentar e da Faculdade de Medicina.

A universidade que dirige há três anos, explicou, tem estado focada na estruturação e consolidação da sua identidade e cultura institucional assente no rigor, qualidade e excelência, que passa pela observância escrupulosa do primado da Lei, bem como melhorar as práticas, princípios e valores que são padrões para um ensino superior de qualidade.

Entre as demais acções desenvolvidas pela instituição destaca-se a melhoria das condições de ensino e aprendizagem, a modernização e capacitação dos docentes.

O reitor deu a conhecer que está em curso a calendarização do processo de avaliação dos professores, tendo acrescentado que 40 docentes estão a frequentar os cursos de mestrado, o que permitirá, até 2027, elevar o número de docentes doutores.

Eduardo Ekundi Valentim destacou, igualmente, o estabelecimento de parcerias com universidades de países africanos, europeus e americanos.

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