Os hospitais de referência na cidade de Menongue, no Cuando Cubango, estão a registar uma superlotação de pacientes, devido ao aumento dos casos de malária. A informação foi dada, domingo, em Menongue, pela vice-governadora para o sector Político, Social e Económico.
Helena Chimena disse, no final de uma visita efectuada aos Hospitais do Cuando Cubango, Municipal de Menongue, Pediátrico e a Maternidade Provincial, para aferir o nível de prontidão e assistência médica e medicamentosa das unidades sanitárias, que está preocupada com a subida do número de casos.
Nas referidas unidades hospitalares, disse, a malária representa 70 por cento das ocorrências registadas nos bancos de urgência, seguindo-se das doenças respiratórias e diarreicas agudas, assim como a febre tifóide, que têm provocado entre três e sete mortes por semana.
O quadro epidemiológico da malária, apontou, é o mais preocupante, pois tende a se tornar ainda mais alarmante devido às intensas chuvas que caem na província. "Os fármacos não são suficientes para acudir ao elevado número de pacientes que diariamente são assistidos em Menongue”.
As 42 unidades sanitárias existentes em Menongue, disse, não estão a conseguir corresponder com a demanda da população, devido à exiguidade de médicos e enfermeiros, assim como de equipamentos e medicamentos.
A situação actual, destacou, requer o redobrar de esforços para dar a volta ao problema. "É uma realidade assustadora, por causa da afluência elevada de pessoas que acorrem em busca de assistência”.
Devido à situação, avançou, o Governo do Cuando Cubango e as autoridades sanitárias vão imprimir maior dinamismo para resolver o problema. "Muitos pacientes chegam tarde às unidades sanitárias, em parte por causa da distância que existe entre as aldeias e os hospitais. Outros optam primeiro por tratamento tradicional e só procuram os serviços de saúde quando a situação se agrava”, criticou.
Actualmente, o município de Menongue conta com 559 enfermeiros, 227 técnicos de diagnóstico e terapêutica e 86 médicos, que estão distribuídos por 42 unidades sanitárias, incluindo quatro hospitais e dez centros de saúde.
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