A capitã da Selecção Nacional de natação, Maria Freitas, mostrou-se crente na possibilidade dos angolanos conquistarem mais medalhas no africano, uma tarefa que se afigura difícil a julgar pelo nível competitivo dos atletas de outros países.
"Estamos sempre crentes na conquista de mais uma medalha, mas é necessário lembrar de que são 42 países e têm uma cultura de natação superior. A realidade angolana é diferente. O futebol, basquetebol, futsal têm mais foco, ao contrário da natação, ou seja, uma modalidade com pouca atenção”, disse.
Desta forma, a atleta assegura ser complicado estar no mesmo patamar que os adversários, pelo facto de haver apenas no país uma piscina de 50 metros. Com a realização do primeiro africano em Angola, segundo Maria Freitas, as pessoas percebem que a natação é um desporto e precisa de investimento para crescer.
"Temos poucas piscinas. Por exemplo, no país apenas temos uma piscina de 50 metros. É necessário investir para surgirem bons resultados no futuro, Mas estamos no bom caminho”, reconheceu a nadadora de 27 anos. A especialista em bruços mostrou-se feliz pelo recorde batido na prova de estafeta de 800.
"É uma sensação boa, porque não estávamos a espera. Sentimo-nos super cansadas por causa das condições, mas é uma questão de adaptação. A marca de 9.min.14s.26 é de 2021 no africano do Ghana, pertence a mim, Lia Lima, Rafaela Santo, Catarina Sousa, que foi substituída pela Rhanya Santo, uma atleta de 14 anos. Estamos super felizes com este feito. O registo de ontem é de 9 mim.13s.70”.
O calor que se faz sentir na cidade de Luanda tem sido o maior obstáculo para os atletas, tal como revelou a nadadora, pois grande parte dos atletas milita no exterior.
"Treinar numa piscina com 25 graus ou 27, e depois vir a Angola, onde a temperatura está 32°C. É uma diferença grande e dá uma certa moleza no corpo. Mas, está a correr da melhor maneira e procuramos ultrapassar todos os obstáculos pelo caminho”, finalizou.
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